A revista virtual HELL DIVINE (que é totalmente gratuita e pode ser lida aqui: http://bit.ly/OC67s3) está lançando sua 11º edição, tendo como destaque uma entrevista com o vocalista ANDRE MATOS, que fala sobre sua carreira solo, Symphonia e sua volta, ainda que momentânea, com o Viper, além de outros projetos. Andre ainda declarou a Vitor Franceschini que não é um “workaholic”, ainda que possa ser considerado um... “Não sou exatamente um workaholic. Conheço pessoas (mesmo músicos) que são muito mais. Procuro tomar uma boa parte do meu tempo para ler livros, ver filmes, curtir a família ou, simplesmente, descansar. Acho que isso faz parte do processo inspirativo e deve-se cuidar para que continue sendo assim. Porém, quando trabalho, aí trabalho ininterruptamente. E não termino enquanto não achar que está tudo muito próximo do perfeito.”
HELL DIVINE: Você gravou o álbum “In Paradisum” (2011) com o Symfonia ao lado de nomes como Timo Tolkki e Jari Kainulainen (ambos ex- Stratovarius), Uli Kusch (ex-Helloween). Porém, a banda logo se dissolveu. Conte-nos o que aconteceu e como foi trabalhar com estes músicos.
Andre Matos: Em primeiro lugar, trabalhar com todos estes músicos foi um grande privilégio, incluindo o Timo Tolkki, que tem um talento ímpar. Infelizmente, o sonho acabou cedo, diria até, precocemente. Como fui morar na Escandinávia há questão de alguns anos, recebi a proposta de me unir a esta super banda de músicos que também estavam baseados na Escandinávia, inclusive o Uli Kusch, que atualmente vive na Noruega. O trabalho, em si, foi leve e divertido; não tínhamos nenhuma pretensão de reinventar o estilo Power-Metal que nos destacou a todos ao longo de nossas carreiras, e sim, juntar aquilo que pudéssemos aportar de melhor para um grande projeto musical em cima deste próprio estilo. O CD “In Paradisum” é excelente neste aspecto. Além disso, tive a oportunidade de conhecer melhor e tocar junto a músicos excepcionais como Jari Kainulainen, Mikko Härkin e Alex Landenburg (que substituiu Uli Kush após as gravações). Fizemos uma boa dezena de shows na Europa e na América do Sul e que foram shows incríveis, a banda realmente tinha uma química especial no palco.
HELL DIVINE: O que os fãs podem esperar de “The Turn Of The Lights”? Você poderia nos traçar um parâmetro em relação aos álbuns anteriores, “Time To Be Free” (2007) e “Mentalize” (2009)?
Andre Matos: O único parâmetro que ouso traçar é que parece que, finalmente, alcançamos um tipo de equilíbrio musical entre as duas propostas anteriores. O que nos deixa satisfeitos, pois é a prova de que amadurecemos pensando em inovação e, ao mesmo tempo, nos mantendo fieis às raízes musicais. O resto, eu deixo a cargo do público e da imprensa julgarem. Alguns podem dizer que é o melhor disco da carreira solo; outros não. Isto, na verdade, não é o mais importante. Importante, sim, é permanecer coerente no que se faz e entregar um trabalho honesto. Obviamente, o disco sendo bem recebido ficamos mais realizados, em função de todo o trabalho e a dedicação que tivemos durante todo esse processo.
Leia também entrevistas com BLAZE BAYLEY, VULTURE, HARLLEQUIN, AGE OF ARTEMIS, KEEP OF KALESSIN e com o artista gráfico GUILHERME SEVENS.
Ao todo são 50 páginas, contendo diversas colunas, além de resenhas de CDs, DVDs, GAMES e shows. A revista está disponibilizada em formato PDF, mas, pode ser visualizada na tela sem necessidade de download. Para fazer o download gratuito da revista, acesse o link informado abaixo; para abrir o arquivo PDF em seu computador, é obrigatória a instalação do programa ACROBAT READER, que pode ser baixado gratuitamente através do site: http://get.adobe.com/br/reader
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