Unearthly - Baptizing the East in Blood - Live at Voronezh - Russia
Blizzard Records – 2013 - Brasil
Os cariocas
não param de nos brindar com bons lançamentos! Agora chega a vez do segundo
registro ao vivo, “Baptizind the East in Blood”, gravado no final de 2012 do
outro lado do planeta - Voronezh, na Rússia - e que deve ganhar sua versão com imagens em um
vindouro DVD. Death/Black Metal na veia, no cérebro e no coração!
São onze
faixas tecnicamente perfeitas, executadas por M. Mictian (baixo), Eregion
(guitarra/vocal), Vinnie Tyr (guitarra) e B. Drumond (bateria), que priorizam somente
os dois últimos discos de estúdio do grupo, “Flagellum Dei” (2011) e “Age of
Chaos” (2009).
O bonito
encarte, mesmo que simples, também ajuda a engrandecer o produto final.
A princípio, o
tempo de quase cinquenta minutos de duração do disco pode parecer pouco para um
álbum ao vivo, mas no caso da Unearthly, as músicas foram executadas de maneira
tão imponente que o tempo está redondo! Não soa cansativo em absolutamente
nenhum momento!
Nesse caso, com
todos os elogios, por que não recebeu nota máxima? Explica-se: trata-se de um
disco ao vivo, correto? E um dos preceitos de álbuns ao vivo é ouvir o barulho
da plateia. Do contrário, para que registrá-los dessa forma? Por fim, o
material, que ficou com uma gravação espetacular (um capricho mesmo!), acabou
priorizando a banda demais e os fãs de menos. Escuta-se, entre as músicas, as
vibrações dos presentes e tudo mais, só que há uma carência maior de sua
manifestações no registro. A energia desse pessoal não parece ter sido captada
como deveria.
Certamente que
alguns irão chiar achando exagero deste redator, mas está feito.
Além disso, o
fato de o CD contar somente com composições de dois álbuns de estúdio, quando o
conjunto conta com quatro, é um pouco estranho. Bem, mas é uma escolha que deve
ser respeitada.
De qualquer
maneira, “Baptizing the East in Blood” é imperdível e digno de extremo respeito,
seja pelo fato de ser gravado fora do Brasil, o que evidencia o merecido
reconhecimento da banda lá fora, seja pelo que o quarteto representa para o
nosso underground. Orgulho!
Nota 8,0
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