sábado, 8 de junho de 2013

Unearthly - Baptizing the East in Blood - Live at Voronezh - Russia

Unearthly - Baptizing the East in Blood - Live at Voronezh - Russia
Blizzard Records – 2013 - Brasil


Os cariocas não param de nos brindar com bons lançamentos! Agora chega a vez do segundo registro ao vivo, “Baptizind the East in Blood”, gravado no final de 2012 do outro lado do planeta - Voronezh, na Rússia - e  que deve ganhar sua versão com imagens em um vindouro DVD. Death/Black Metal na veia, no cérebro e no coração!
São onze faixas tecnicamente perfeitas, executadas por M. Mictian (baixo), Eregion (guitarra/vocal), Vinnie Tyr (guitarra) e B. Drumond (bateria), que priorizam somente os dois últimos discos de estúdio do grupo, “Flagellum Dei” (2011) e “Age of Chaos” (2009).
O bonito encarte, mesmo que simples, também ajuda a engrandecer o produto final.
A princípio, o tempo de quase cinquenta minutos de duração do disco pode parecer pouco para um álbum ao vivo, mas no caso da Unearthly, as músicas foram executadas de maneira tão imponente que o tempo está redondo! Não soa cansativo em absolutamente nenhum momento!
Nesse caso, com todos os elogios, por que não recebeu nota máxima? Explica-se: trata-se de um disco ao vivo, correto? E um dos preceitos de álbuns ao vivo é ouvir o barulho da plateia. Do contrário, para que registrá-los dessa forma? Por fim, o material, que ficou com uma gravação espetacular (um capricho mesmo!), acabou priorizando a banda demais e os fãs de menos. Escuta-se, entre as músicas, as vibrações dos presentes e tudo mais, só que há uma carência maior de sua manifestações no registro. A energia desse pessoal não parece ter sido captada como deveria.
Certamente que alguns irão chiar achando exagero deste redator, mas está feito.
Além disso, o fato de o CD contar somente com composições de dois álbuns de estúdio, quando o conjunto conta com quatro, é um pouco estranho. Bem, mas é uma escolha que deve ser respeitada.
De qualquer maneira, “Baptizing the East in Blood” é imperdível e digno de extremo respeito, seja pelo fato de ser gravado fora do Brasil, o que evidencia o merecido reconhecimento da banda lá fora, seja pelo que o quarteto representa para o nosso underground. Orgulho!

Nota 8,0


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