domingo, 27 de outubro de 2013

Metallica – Through the Never (filme)

Metallica – Through the Never (filme)
Picture House/Blackened - 2013 – Estados Unidos


                Opinião COMPLETAMENTE PESSOAL, já aviso!

A magia do cinema 3D é uma festa. Com uma grande banda e uma produção excepcional, então, nem se fale. Portanto, a experiência de assistir “Metallica – Through the Never” é fantástica! E a sensação de exclusividade que tive hoje – somente dois expectadores, eu e outro felizardo na sala – permitiu um entretenimento ainda mais profundo!
A história é basicamente sobre um “boy” que recebe uma lista de pedidos e vai atrás, para atender a banda, enquanto o show rola. No meio do caminho, claro, há os imprevistos e tal. Portanto, é basicamente um show do quarteto (e o som, ouvido numa sala de cinema, deixa o negócio muito mais empolgante) entermeado pela narrativa paralela.
Primeira música da obra: “Whiplash” (não faz parte do show em si). Precisa dizer que foi um cartão de visitas perfeito para a imersão? Putz, e a cena do Robert Trujillo aquecendo com seu baixo, daquele jeitão simiesco bem característico, é hilariamente sensacional!
Uma boa constatação foi perceber que a maior parte do repertório foi baseada no material mais antigo. Aí, sim!
Agora, tocar “Nothing Else Matters” logo depois de “Battery” (em uma versão reduzida no filme) foi um baldão de água fria. Claro que a ideia tem a ver com a narrativa, mas mesmo assim, frustrante.
É legal ver um show “imperfeito” da banda (logicamente proposital). Apenas para citar um exemplo, um microfone que falha e outros detalhes, que deixam o lance mais autêntico.
Quanto ao palco, é incrível, e o fato de acompanhar tudo em 3D é ainda mais prazeroso. Os detalhes, a decoração – acompanhe “Ride the Lightining” para entender melhor, por exemplo -, tudo corrobora para essa experiência ser ótima.
Não sei se estou ficando velho, mas achei que algumas imagens/sequências lá são bem fortes, no sentido de violência. Claro que têm tudo a ver, mas confesso que não estava esperando por isso.
Outra coisa: eu precisaria rever, mas tive a impressão de que Kirk Hammet aparece pouco no filme. Será?
Já não acompanho Metallica desde o “Metallica” (black album), e digo isso para comentar um pouco sobre significado do mistério da trama, no final. Em outras palavras, eu havia ficado sem entendê-lo... até eles executarem a última música, já nos créditos. Não direi qual é, para não estragar a surpresa. O fato é que, a partir dela, fez TODO O SENTIDO DO MUNDO! Mas deixo claro: isso foi uma interpretação bem pessoal; se há outro significado, boiei!
Enfim, quem tiver a oportunidade, siga em frente! Nada espetacularzão, mas é gostoso estar numa sala escura curtindo uma das maiores bandas de Metal do planeta em 3D, com um som perfeito.

Nota 8,0



Um comentário:

  1. Eu não tive a oportunidade de ver esse filme. Se for aquela coisa gigantesta que estão falando por aí, vou assistir. Se for uma merda, não vou gastar meu dinheiro suado para ver! Parabens pelo texto.

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