Metallica – Through the Never (filme)
Picture House/Blackened - 2013 – Estados Unidos
Opinião
COMPLETAMENTE PESSOAL, já aviso!
A magia do
cinema 3D é uma festa. Com uma grande banda e uma produção excepcional, então,
nem se fale. Portanto, a experiência de assistir “Metallica – Through the
Never” é fantástica! E a sensação de exclusividade que tive hoje – somente dois
expectadores, eu e outro felizardo na sala – permitiu um entretenimento ainda
mais profundo!
A história é
basicamente sobre um “boy” que recebe uma lista de pedidos e vai atrás,
para atender a banda, enquanto o show rola. No meio do caminho, claro, há os
imprevistos e tal. Portanto, é basicamente um show do quarteto (e o som, ouvido
numa sala de cinema, deixa o negócio muito mais empolgante) entermeado pela
narrativa paralela.
Primeira
música da obra: “Whiplash” (não faz parte do show em si). Precisa dizer que foi um cartão de visitas perfeito
para a imersão? Putz, e a cena do Robert Trujillo aquecendo com seu baixo, daquele
jeitão simiesco bem característico, é hilariamente sensacional!
Uma boa
constatação foi perceber que a maior parte do repertório foi baseada no
material mais antigo. Aí, sim!
Agora, tocar
“Nothing Else Matters” logo depois de “Battery” (em uma versão reduzida no filme) foi
um baldão de água fria. Claro que a ideia tem a ver com a narrativa, mas mesmo
assim, frustrante.
É legal ver um
show “imperfeito” da banda (logicamente proposital). Apenas para citar um
exemplo, um microfone que falha e outros detalhes, que deixam o lance mais
autêntico.
Quanto ao
palco, é incrível, e o fato de acompanhar tudo em 3D é ainda mais prazeroso. Os
detalhes, a decoração – acompanhe “Ride the Lightining” para entender melhor,
por exemplo -, tudo corrobora para essa experiência ser ótima.
Não sei se
estou ficando velho, mas achei que algumas imagens/sequências lá são bem fortes,
no sentido de violência. Claro que têm tudo a ver, mas confesso que não estava
esperando por isso.
Outra coisa:
eu precisaria rever, mas tive a impressão de que Kirk Hammet aparece pouco no
filme. Será?
Já não
acompanho Metallica desde o “Metallica” (black album), e digo isso para comentar
um pouco sobre significado do mistério da trama, no final. Em outras palavras,
eu havia ficado sem entendê-lo... até eles executarem a última música, já nos
créditos. Não direi qual é, para não estragar a surpresa. O fato é que, a
partir dela, fez TODO O SENTIDO DO MUNDO! Mas deixo claro: isso foi uma
interpretação bem pessoal; se há outro significado, boiei!
Enfim, quem
tiver a oportunidade, siga em frente! Nada espetacularzão, mas é gostoso estar
numa sala escura curtindo uma das maiores bandas de Metal do planeta em 3D, com
um som perfeito.
Nota 8,0
Eu não tive a oportunidade de ver esse filme. Se for aquela coisa gigantesta que estão falando por aí, vou assistir. Se for uma merda, não vou gastar meu dinheiro suado para ver! Parabens pelo texto.
ResponderExcluir