Polêmico Rock - Horns Up! É um prazer enorme ter os condutores dos tratores brasileiros de guerra aqui nas páginas do Polêmico Rock! Então, nos conte um pouco da história da banda para começar nosso bate papo.
Jeferson Tarzia - Saudações Plínio e seguidores do Polêmico Rock! Agradeço as palavras, e espero que possa conduzir todas as respostas tão bem quanto o trator (risos).
Os primórdios do grupo datam de 1998, quando o Amil, o Aldo e o Ricardo – que tocam juntos desde 1994 – formaram o Spiritual, na qual o Rafael também já figurava como responsável pelas baquetas. Desde o início das atividades, o intento primordial era fazer um Death Metal, tendo como principais referências as bandas da Flórid,a precursoras do gênero no início dos anos 90 (Cannibal Corpse, Morbid Angel, Deicide, etc.) – E sem dúvida, pode se dizer que essa safra foi a que mais os influenciou musicalmente.
Já em 2000, após o fim do Spiritual, surgiu a título de curiosidade e experimentalismo, a idéia de composições próprias com letras em português. Embora fosse um expediente meio que inédito, tanto o Aldo, quanto Amil e o Ricardo já eram familiarizados com a questão, pois já haviam utilizado letras em português em outro grupo que tiveram, antes mesmo do Spiritual. Algumas adequações foram feitas na line-up, ao passo em que o Aldo (então guitarrista) assumiu os vocais, enquanto o Ricardo foi do baixo para a guitarra. E a entrada do Adriano como baixista fechou esta primeira encarnação da banda, já sob a alcunha “Trator BR”.
O foco passou então a ser ensaios constantes e shows, sendo que várias apresentações foram realizadas até meados de 2009, quando foi lançado o primeiro álbum, “Verde Amarelo Azul e Preto”, produzido integralmente de forma independente. O álbum teve uma excelente recepção pela mídia especializada, e sem dúvida toda esta repercussão foi de grande valia para que novas colheitas se abrissem para o Trator BR. Foi nesse ínterim em que a banda realmente se firmou, e passou a desfrutar de um status mais amplo e consistente dentro do underground.
Já recentemente, o final do ano passado marcou a primeira mudança oficial na formação do grupo, na qual eu entrei e passei a substituir o Adriano, no baixo.
E o começo de 2012 também nos trouxe uma nova baixa na line-up, com a saída do Rafael, ao passo em que atualmente estamos à procura de um novo baterista, para podermos retomar os ensaios e os shows.
Apesar desses transtornos, o fato é que no momento todas as nossas atenções estão exclusivamente concentradas no segundo álbum, que já tem todas as faixas e o seu título definidos, mas por inúmeras razões - algumas de ordem pessoal, outras de força maior – acabou tendo seu lançamento adiado. Resolvidas essas pendências de logística, a idéia é que, se tudo der certo e os ventos soprarem a favor, possamos lançá-lo ainda neste primeiro semestre de 2012. E aproveitando a deixa, ainda estamos em busca de um eventual selo interessado na promoção deste material, caso alguém se habilite.
Polêmico Rock - Vocês executam um Death Metal, com toques de Thrash Metal Oldschool, e com um instrumental empolgante e robusto. Este foi sempre o objetivo da banda?
Jeferson Tarzia - Sem dúvida alguma, Plínio. Já no próprio Spiritual o intento era explorar esta transição do Thrash para o Death, enfatizando os bumbos duplos e ‘blastbeats’, circunstância que foi viabilizada justamente pela entrada do Rafael, pois sempre foi dificílimo encontrar bateristas hábeis a tocar música extrema aqui no interior do Estado. Obviamente a presença de elementos de Thrash continua marcante e visível nas composições (assim como de outros segmentos, como o Hardcore e o Grindcore em algumas passagens), mas de fato o objetivo principal sempre foi engendrar o Death Metal, almejando um equilíbrio entre simplicidade e técnica.
Polêmico Rock - Como tem sido a aceitação do público brasileiro ao longo desses anos com relação ao som de vocês?
Jeferson Tarzia - Muito receptiva. Sempre há certo receio em torno do nome da banda, ou pelo fato das letras serem em português, já que essas são características que destoam do conceito “clássico” e “true” do gênero. Mas é uma reação instintiva e primária, que se dissipa com o contato direto com o som, e, principalmente, com as performances ao vivo. E creio que são nos shows mesmo onde o público consegue captar toda a energia e agressividade das músicas, e a essência da banda como um todo. As apresentações sempre foram bastante elogiadas, e este foi um fator que ajudou a abrir muitas portas.
Polêmico Rock -Vocês já fizeram a menção sobre cantar em português. Mas ainda batendo nesta tecla, cantar em português seria algum tipo de protesto, patriotismo, ou apenas porque vocês curtem cantar em português?
Jeferson Tarzia - Embora dotada de certo cunho experimentalista, a concepção de desenvolver as letras exclusivamente em português também se pautou numa tentativa de ruptura do tradicional paradigma de ter o inglês como língua mãe no rock/metal. Logicamente que colocar essa concepção em prática implica, ainda que indiretamente, numa valorização do idioma local em detrimento do estrangeiro, mas a coisa para por aí. Não há qualquer motivação nacionalista por trás de cantarmos em português, e também não há intuito de promover qualquer propaganda política, ou idéias direitistas – E isso precisa ficar bem claro. As referências ao militarismo e à beligerância são partes de um conceito alegórico, que se reveste de aspectos críticos, mas que nem por isso deixa de ter seu lado irônico e sarcástico.
Polêmico Rock - Ainda se tratando das letras, como acontece o processo de composição das mesmas? Cada integrante chega com uma idéia diferente, ou alguém específico é responsável por escrevê-las?
Jeferson Tarzia - É um processo livre, desprovido de regras ou padrões. Não há a pretensão de fazer uma abordagem crítica ou profunda sobre determinados temas em específico. Assim , por vezes os títulos e tópicos acabam surgindo, e sendo sugeridos de uma maneira um tanto quanto aleatória e banal, como brincadeiras e zoações entre os próprios integrantes. O resultado é que a estrutura acaba sendo bem simples, espontânea, e bem crua mesmo – o que não impede que a elas sejam atribuída uma tonalidade híbrida, que varia da ficção e do sócio-político, até a ironia e a escatologia.
Polêmico Rock - No quesito instrumental, como acontece o processo de composição?
Jeferson Tarzia - A exemplo do processo de confecção das letras, procuramos não nos ater voluntariamente a um tipo de fórmula ou formato. Geralmente o embrião é um riff, que acaba funcionando como um “esqueleto”, e a partir daí a música é desenvolvida, com a participação dos demais, que vão agrupando novos riffs, passagens, paradas, ou seja, dando sugestões no geral – Mas por vezes, esse procedimento é rechaçado: Quando alguém já chega com o som pronto e acabado, e o resultado acaba agradando a todos. E em algumas oportunidades, tende até a caminhar por “vias invertidas”. Um bom exemplo disso é a “No Comando dos Vermes”, que foi inteirinha composta a partir das linhas de bateria que o Rafael criou, e só depois ganhou corpo, com cordas, vocal, etc. E essa mesma “política” também norteou a composição das músicas do novo álbum. Como tudo acaba ocorrendo de forma bastante natural, creio que não haverá mudanças neste aspecto.
Polêmico Rock - Se tratando do encarte do disco “Verde Amarelo Azul e Preto”, qual mensagem vocês queriam passar com aquela imagem? De quem foi a idéia?
Jeferson Tarzia - A elaboração da arte foi pautada em uma concepção apocalíptica, meio que uma mistura entre os conceitos de “Juízo Final” e “Terceira Guerra Mundial”. Acho que a música extrema, em sua essência, acaba servindo como um escape para a negatividade que aflora do cerne da alma humana. É natural que repercuta diretamente em outros aspectos, como os temas líricos abordados, e também, na arte gráfica do material, que tende a ser um “espelho” desta temática sombria. “VAAP” foi o primeiro álbum e lançamento oficial da banda, e procuramos nos inspirar nas artes gráficas das bandas que nos inspiraram, nas capas de álbuns que são referências pra nós. Como fãs incondicionais de som extremo (em primeiro lugar), não foi nossa intenção fugir desta seara - até a título de produzir uma singela homenagem aos grupos que nos influenciaram, ainda que possa soar um tanto clichê.
Polêmico Rock - Quais bandas e elementos musicais influenciaram o Trator BR?
Jeferson Tarzia - Somos apreciadores de diversos gêneros fora do segmento “Rock”, mas o que nos move como fãs e banda é música extrema, ponto pacífico. E aí neste aspecto nosso gosto ganha também uma nova abrangência, já que estamos sempre ouvindo do Hardcore ao Black Metal, do Metal Clássico ao Grindcore. Nunca nos importamos com rótulos (se o som é “metal”, ou “punk”, ou “hardcore”), contanto que cause um impacto positivo nos nossos tímpanos, e nos agrade. Mas é claro que todos na banda possuem suas preferências pessoais e particulares. Eu noto que os demais têm uma apreciação especial pelo Death Metal dos anos 90 (Death, Deicide, Morbid Angel, Benediction, Carcass, Cannibal Corpse, etc.), então a presença de elementos desses grupos é bem visível e maciça. No meu caso, minhas principais influências estão no Crust e no Grindcore (Napalm Death, Fear of God, Doom, Extreme Noise Terror, Cripple Bastards, Nasum, Agathocles, etc.) - ou seja, um pouco mais cruas. E gradualmente quero tentar trazer um pouco desses elementos para o som do Trator, mas sem perder e alterar a essência do mesmo. E além das bandas já citadas, acho que é inegável também uma forte presença do Thrash americano, principalmente Slayer. Essa circunstância fica bem nítida em diversas passagens do álbum, tanto nos trechos mais rápidos, quanto nos mais arrastados e cadenciados.
Polêmico Rock - Quais são os instrumentos usados pela banda? Digo, marca de guitarra, pedaleiras,etc.
Jeferson Tarzia - Atualmente, as guitarras são Ibanez Allan Hoswork / SX Les Paul Pirate Series (Amil) e Jackson Flying V / B.C. Rich Draco Ghost Flame (Ricardo). O Amil utiliza uma pedaleira ME08 Boss, e também a distorção do amplificador, um Crate GFX 2012, enquanto o Ricardo prefere o “overdrive” do próprio amplificador, no caso, um Meteoro Vulcano G200. Nos primeiros shows que fiz com a banda, utilizei um baixo Jackson Performer Ps5, captação passiva. Mas nas sessões de gravação do novo álbum (e também nas próximas apresentações), o instrumento utilizado é um B.C. Rich Trace. Pretendemos também fazer alguns experimentos utilizando distorção no baixo (algo discreto, não muito denso), e se o resultado agradar, provavelmente será mantido.
Polêmico Rock - A pergunta que não quer calar é: quando teremos um novo álbum do Trator BR?
Jeferson Tarzia - Excelente pergunta! Consultando rapidamente os astros, como estamos em um ano bissexto, e tendo em vista o atual calendário lunar, creio que em meados de 2018 esta cria deva ver a luz do dia. Isso se o mundo realmente não acabar neste 2012 (risos). Brincadeiras à parte, fato é que o álbum já deveria estar pronto e lançado já há algum tempo. Porém, não obstante a dificuldade em conciliar as sessões e gravações com nosso tempo disponível, também ocorreu que no último ano enfrentamos diversos infortúnios e contratempos que inviabilizaram a finalização da produção, e o lançamento como um todo, no tempo hábil previsto. Problemas com a logística de gravação, e a saída de integrantes, são exemplos que também contribuíram para essa morosidade toda. Mas, superados atualmente todos os percalços, a intenção é que possamos lançá-lo, no mais tardar, no segundo semestre deste ano. Como mencionei anteriormente, ainda buscamos algum selo/produtora, ou parceiro, que se interesse eventualmente em auxiliar na promoção/divulgação deste material, mas de uma forma de outra, ele verá a luz do dia neste ano de 2012, ainda que pela via independente uma vez mais.
Polêmico Rock - Com relação ao uso da internet, para download de arquivos digitais e divulgação, você acha que é algo que veio mais para ajudar ou atrapalhar? Pergunto isso, porque acredito que para o underground ajuda muito, de certa forma, mas para algumas bandas grandes acaba sendo uma pedra no sapato.
Jeferson Tarzia - Numa análise geral e fria, acho que os benefícios são muito maiores que os malefícios – que também existem. É convicto que os downloads e o MP3 possibilitaram a difusão da música em geral, de uma maneira ampla e inimaginável, ultrapassando limitações físicas e geográficas com uma celeridade quase instantânea. Tanto no underground, quanto no mainstream, se tornaram ferramentas valiosas, e atualmente imprescindíveis para a promoção de qualquer material musical. A vantagem para o independente reside no fato de que lhe possibilita a divulgação do produto de uma maneira mais livre e maciça (ao menos em tese), ainda que sem o suporte de um selo/gravadora, ou um veículo de comunicação especializado. Acho que o fator negativo é que obviamente o número de artistas e bandas que utilizam esta tecnologia se multiplicou às miríades, e com toda a maximização desta “oferta”, é natural que por vezes o material acabe passando despercebido, ou não seja absorvido com a devida acuidade. E, no que se refere ao produto físico propriamente dito, creio que já há, não só uma consciência, mas uma iniciativa própria do fã/consumidor em garantir sua aquisição, depois de ouvi-lo digitalmente, caso tenha o apreciado. Essa mesma premissa se aplica ao mainstream, com a exceção de que, contando ainda com o feedback de uma gravadora, e a utilização de todo essa aparato midiático, essa exposição ganha contornos e dimensões ainda mais amplos.
Agora, em minha opinião, os downloads gratuitos só podem ser considerados uma “pedra no sapato” em se tratando de grandes corporações, e grupos que já atingiram o patamar de uma verdadeira indústria. Deixam de faturar alguns milhares de dólares – cujo impacto é nulo em suas vultosas contas bancárias -, e atacam o compartilhamento gratuito de arquivos, sob o falso pretexto de que terão um exorbitante prejuízo, que os levará às raias da falência. Sinceramente, acho tudo isso um monte de falácias. Se um dia duvidar de grandes corporações, que detém capital, poder e influência, foi uma questão de bom senso, diria que hoje é uma questão de sobrevivência. Importante notar que em nenhum momento vislumbramos qualquer tipo de iniciativa ou engajamento dessas gravadoras e artistas, insurgindo-se contra a alta tributação de artigos musicais (por exemplo), que maximiza o custo do produto, e, em ultima instância, culmina por onerar somente, e ainda mais, os bolsos do fã. Ou seja, não há qualquer tipo de preocupação em discutir a causa efetiva dessa realidade. Então é muito fácil se eximir do debate, transformar os downloads em vilões, e imputar ao consumidor – que é a parte mais frágil e prejudicada de toda esta cadeia de relação – as vestes de um “criminoso”.
Polêmico Rock - Como é ser músico no Brasil? Com alguns anos de estrada, nos conte um pouco sobre essa questão, e sobre as dificuldades encontradas, e como você veêm o underground hoje .
Jeferson Tarzia - Bom, a primeira questão a ser encarada diz respeito ao escopo lucrativo. Acho que todos os envolvidos com a cena metal independente no Brasil, são unânimes em reconhecer que, salvo as raríssimas e notórias exceções, é algo que não irá trazer qualquer tipo de retorno financeiro ao grupo/artista, ao ponto de converter-se em sua atividade rentável primordial. Então é necessário ter em mente que, antes de tudo, o músico também é um fã, que na maioria das oportunidades está ali pra fazer algo pelo simples apreço, sem priorizar o aspecto pecuniário propriamente dito.
Partindo dessa premissa, procedendo a um paralelo entre as mudanças ocorridas nas últimas duas décadas, é inconteste que houve evolução. Em termos de mercado e estrutura, há um aparato muito mais sólido, implementado pela multiplicação dos veículos e ferramentas de divulgação (sites, selos/distros, assessoria, produtoras de shows, redes sociais, etc.). É ponto positivo, pois contribui para uma profissionalização maior do meio, em símile ao que ocorre na Europa e nos Estados Unidos, onde já há existe um mercado e um nicho já estabilizados há décadas para o seguimento. Claro que essa situação também dá margem ao surgimento de exploradores e oportunistas de plantão, mas acho que gente mal intencionada envolvida com o meio sempre existiu.
No que se refere ao público, pelo menos na cena independente, e aqui no interior de SP, os tempos já foram bem melhores. Houve um crescente desinteresse do público em prestigiar eventos e shows de bandas undergrounds, especialmente na última década. Em Bauru, organizo um festival independente desde 2001, o Noisecore Fest (www.noisecorefest.com.br / www.facebook.com/noisecorefest), e pude ver com meus próprios olhos o quanto o perfil dos fãs de metal mudou aqui ao longo deste ínterim. Não havia um estímulo por parte da molecada em comparecer a eventos, com aquele afã para descobrir bandas e sonoridades novas, assim como não houve qualquer tipo de engajamento ou articulação, no sentido de fomentar o cenário, seja com a organização de shows, ou outra atividade. Essa tendência cultural em priorizar as bandas cover, em detrimento do trabalho autoral, é algo que atrapalha bastante também, mas aí já é outra história. Felizmente esse prisma vem mudando nos dois últimos anos especificamente, e hoje aqui há novas caras atuando nos bastidores, procurando movimentar engrenagens e dar uma nova roupagem às produções independentes locais.
Por outro lado, evidente que em se tratando de um país com dimensões geográficas tão amplas, não há como generalizar a questão. É natural que haja uma variante de região para região, e em contraste com o que ocorria aqui no interior de SP, há locais onde o cenário floresceu de maneira contínua. Para citar um exemplo atual, o fato do festival “Metal Open Air” estar sendo realizado no Norte do Brasil, fora do eixo “Sudeste-Sul”, é um ponto ilustrativo desta conjuntura, apontando que existem sim locais nos quais a cena metálica – underground ou mainstrem – se manteve, e ainda se mantém frutífera e em plena atividade. (NOTA: A entrevista havia sido conduzida algumas semanas antes do festival M.O.A).
Minha conclusão, diante desse quadro, é de que, embora revestida de certa sazonalidade, há um caráter cíclico no que se refere à renovação da cena underground e independente em âmbito nacional, ora mais escassa e contida, ora mais prolífera. E acho que o desenvolvimento estrutural experimentado atualmente contribuiu - ainda que indiretamente -, para uma maior liberdade, e para a atribuição de um tratamento mais digno, profissional e respeitoso à figura do músico – embora, registre-se e repita-se, que essa não é uma realidade homogênea, e que ainda está muito longe de um plano ideal.
Polêmico Rock - Gostaria que vocês deixassem uma mensagem para os headbangers que curtem o som de vocês, e se quiserem, deixem contato para shows, MySpace, etc.
Jeferson Tarzia - Bom, aos apreciadores, só temos que agradecer o apoio e confiança depositados ao longo dos 13 (treze) anos de existência. Embora só tenha entrado no grupo recentemente, acompanhei boa parte desta trajetória, e, como amigo e fã, sou testemunha da dedicação e empenho que estes caras sempre tiveram na condução de cada assunto e detalhe relacionado à banda, e posso afirmar com convicção que vontade, prazer e comprometimento nunca faltaram.
Nossa maior expectativa é que, com o fim deste período de ostracismo e obstáculos, o Trator BR possa novamente engatar a terceira marcha, e desbravar as colheitas Brasil afora, presenteando a todos os apreciadores da música extrema com um novo álbum ainda mais explosivo que o primogênito antecessor.
Aos desgostosos e que não curtem o som, ficam agradecimentos igualmente registrados, já que as críticas construtivas são sempre bem vindas, e nossa meta é buscar o melhor resultado, sempre. Como está grafado no encarte do “VAAP”: Dê-nos um voto de confiança, que retribuiremos em lenha! ;)
Quanto a nossos contatos, em redes sociais, no momento contamos somente com um myspace (www.myspace.com/tratorbr), que em breve também estará reformulado e repaginado. Uma página do facebook está em processo de desenvolvimento, devendo ir ao ar ainda neste primeiro semestre. Enquanto isso, entrevistas, pedidos de CDs, contatos para shows, e qualquer assunto relacionado ao grupo, podem ser encaminhados ao Amil (amilmauad@gmail.com) ou a mim (jetarzia@gmail.com).
Ah, e por fim, cabe lembrar ainda que o “VAAP” encontra-se disponível para download gratuito, através dos seguintes links: Link 1 / Link 2
Polêmico Rock - Gostaria de agradecer a oportunidade de poder estar entrevistando vocês, e dizer que sempre um prazer enorme tê-los aqui. A casa é toda de vocês.
Jeferson Tarzia - O prazer foi todo nosso Plínio, nós é que temos de agradecer a sua gentileza (e paciência) pela oportunidade e pelo espaço. Numa realidade onde o tempo livre está cada vez mais escasso, acho mais do que louvável o seu esforço em dedicar-se na elaboração manutenção de um blog como o “Polêmico Rock”; Iniciativas semelhantes são cruciais, pois, como mencionei acima, não só fornecem uma possibilidade para bandas novas divulgarem seus trabalhos de uma forma mais ampla e prática, mas também despertam impulsionam o interesse do público em pesquisar, conhecer e travar um contato mais efetivo e íntimo com novidades, mantendo-o atualizado. Desejamos a você toda a sorte do mundo com o blog e nas suas empreitadas pessoais, e esperamos retornar às telas do ‘Polêmico Rock’ em breve, tão logo o novo álbum finalmente estiver lançado. Abraços, e avante!
Polêmico Rock - Obrigado pelo reconhecimento! Sim, estamos em uma era em que o tempo torna-se verdadeiramente escasso, onde acabamos sufocados pelas responsabilidades e pelo pandemônio realístico. E manter um blog atualizado, ou manter uma banda, como vocês o fazem, só deixa mais em evidência o amor pela música pesada! Keep the horns up!
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