Visceral Slaughter – Caedem
Lazy Bones Records/Goretomb Records/Terceiro Mundo Chaos
Discos/Cianeto Discos/Mucosa Records/Deranged for Leftovers/Blasphemic Art
Distro/Underground Brasil Distro – 2013 Brasil
Uma explicação
básica sobre essa banda, do Macapá/Amapá, “surgida” em 2013. É formada pelos
ex-integrantes da Anonymous Hate, cujo fim foi causado pelo falecimento do
então guitarrista do grupo, Heliton Costa Coêlho. Eles optaram por recomeçar do
zero, e com uma proposta um pouco diferente. Pois a Visceral Slaughter optou
por um Death Metal tradicional e violentíssimo, como deve ser, enquanto a
Anonymous Hate ia mais para um lado Grindcore/Death.
Mas antes de
mais nada, merece uma menção especial a introdução do disco, uma genial
homenagem ao amigo falecido em forma de exatamente um minuto de silêncio.
Depois disso,
o negócio é curtir uns sons podraços, com boas estruturas e variações, mas quase
sempre envoltos numa velocidade absurda. Novamente o baterista Alberto Martínez
assusta com suas quatro pernas e dez braços, fazendo ‘blast beats’ irreais, de
tão rápidos.
Na lista de
petardos, não destacar porradas como “Human Wreckage”, “Open Your Grave” e “Blood
and Pain” seria um crime. Simplesmente brutais! Ah, e em “Search for Power”, há
uma participação matadora de Jonathan Cruz, vocalista da espetacular Lacerated
and Carbonized. Não precisa dizer que o resultado foi demolidor, né?
O peso da
guitarra de Fabrício Góes (backing vocal), juntamente com o baixo de Romeu
Monteiro, apoiados nos riffs bem feitos e afiados, também chamam a atenção em “Caedem”.
O vocalista
Victor Figueredo continua seu poderoso trabalho vocal, sendo que seu timbre gutural
encaixou-se até melhor aqui do que em sua antiga banda. Combinou mais com o
estilo dos caras.
A gravação é
muito boa, o único aspecto que lembra a Anonymous Hate. Mostra que o agora
quarteto continua competente na produção de seus registros. A capa também ficou
legalzinha, expressando exatamente o nome do grupo.
Como já se
espera de músicos com um bom currículo, “Caedem” é mais uma pérola do nosso
underground, rico, cheio de ódio e extremo. Nosso Death Metal é muitíssimo bem
representado lá no norte!
PS: O ‘debut’ também saiu em fita
cassete (versão limitadíssima). Corram atrás!
Nota 8,5
Bela resenha, Koda!
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