Gama Bomb – The Terror Tapes
AFM Records/Shinigami Records – 2013 – Reino Unido
Rapaz, que
banda afiada essa Gama Bomb! Um Thrash Metal ‘old school’ - com um dedinho de
Crossover e muito Speed - de quem nasceu pra coisa! Peguem a fase inicial do
estilo, coloquem uma gravação mais atual e pronto. Está feita a boa fórmula do
disco que, para a sorte dos brasileiros, foi lançado pela Shinigami Records (www.shinigamirecords.com.br) por
aqui.
Logo de cara,
chama a atenção a voz de Philly Byrne, que é cantado, ao invés de
gritado/urrado e - agora muitos dirão que é um absurdo – lembra, mesmo que de
leve, o de ninguém menos que Jello Biafra (ex-Dead Kennedys)!
E legal também
é o modo como ele encaixa os cantos nas composições: em alguns momentos, vai
num ritmo “aceitável”, mas em outros, desembesta a cantar muito rapidamente e
torna dificultosa até a tarefa de acompanhar a letra no encarte.
Falando nisso,
o encarte é interessantíssimo, para não dizer divertido, por trazer em sua
estética uma volta ao mundo dos antigos aparelhos de som, em que rolavam fitas
cassete, ou das VHS, dos nostálgicos videocassetes, remetendo obviamente ao
título do álbum. Que resgate bacana! As letras também vão nessa temática e
contam histórias da sétima arte.
Os solos são
todos espetaculares, em qualquer que seja a música! Soberbos o trabalho e os
duelos da dupla Domo Dixon e John Roche!
Já os riffs são palhetadas a mil por hora, o que torna o disco ainda mais
empolgante.
Já que o
assunto “solo” foi falado, vale mencionar a faixa “Terrorscope”, que conta com
um que, na verdade, é um trecho da clássica “Sabre Dance” (Aram Khachaturian). Dêem
uma sacada no clipe lá embaixo. Muito boa!
Mas fazendo
jus ao material, todos os músicos aqui – Paul Caffrey (bateria) e Joe McGuigan (baixo/backing
vocal) completam o time - dão um verdadeiro show.
As músicas, em
sua maioria, são velozes e extremamente poderosas, tanto que nem dá pra dizer
que uma e melhor do que a outra. Estão todas, sem excessão, no mesmo alto
patamar.
Corre atrás
disso, que não haverá arrependimentos. Mais uma digna representante mundial do
bom Thrash Metal que, apesar de não tão conhecida, merece o máximo respeito!
Nota 8,5
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