Squash Bowels – Grindcoholism
Selfmadegod Records – 2013 – Polônia
O apocalipse
voltou e novamente está... apocalíptico! A energia emanada do trio polonês,
formado por Artur "Paluch" Grassmann (vocal/baixo), Mariusz
"Melon" Miernik (bateria) e Andrzej "Andy" Pakos (guitarra),
permanece infernal e o Grindcore/Gore não demonstra evolução. Mas por se tratar
de Squash Bowels, isso é totalmente louvável!
Nessas catorze
violências sonoras, muito bem gravadas por sinal, a bateria continua impiedosa,
com ‘blast beats’ violentíssimos, enquanto os riffs são aquelas pedradas bem
dadas na cabeça. O baixo faz a sua graça, colocando ainda mais peso no
material, e finalmente, os urros parecem levemente mais trabalhados, com
bastantes variações de guturais, rasgados e aqueles com efeitos típicos do
Goregrind. Nesse aspecto, tudo ficou bem equilibrado e, por consequência,
empolgante.
A porradaria é
natural aqui, mas trechos mais extremos, como nos bumbos iniciais da faixa “Inclinations
to...” são de meter medo! E se falarmos de “Steering”, estaremos diante de uma
das mais velozes músicas já compostas pela banda. Que absurda e linda!
Obviamente que
tem outras maravilhas aqui, como a que abre o disco, “Tastelessness”, excelente
cartão de visitas, com todas as características matadoras do conjunto, mas por
hora, citar essas três dá uma noção do nível de brutalidade aqui alcançado.
“Grindcoholism”
é um álbum fenomenal, mas não conseguiu (por pouco) superar o espetacular e
praticamente perfeito “Grindvirus”, de 2009 (ler resenha aqui),
que tem uma produção levemente superior, mais ‘na cara’, embora ambos tenham
sido gravados no mesmo local, o lendário Hertz Studio, no país natal do
conjunto.
Previsivelmente,
o álbum do grupo está entre os melhores de 2013. De fato, ele o torna um “Grindcoholic”,
num caminho sem volta. Se quebrar o pescoço de tanto bater cabeça e morrer, é
bom que saiba que terá valido a pena.
Nota 8,5
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