No dia 7 de dezembro, o apocalipse chega ao Brasil com mais uma edição do Extreme Hate Festival, que será realizado em São Paulo, no Tropical Club (rua Butantã, 336). As bandas convidadas são Watain, Cryptopsy, Belphegor, Chaos Synopsis e a Suffocation, que participou da edição do evento ano passado.
Acompanhe uma entrevista com o baixista Derek Boyer, da Suffocation, concedida a Andre Smirnoff, realizada por meio da assessoria de imprensa X-PressON!!!
Algumas pessoas acreditam que o Death Metal tem muitas músicas iguais, onde a técnica ou o peso são mais importantes do que a criatividade, mas vemos no Suffocation sempre um elemento ou outro que “quebra” essa afirmação. Como manter a inovação musical em um estilo sonoro que tende a produzir músicas muito parecidas?
Derek Boyer: Nós tentamos não ser repetitivos quando escrevemos, mantendo as coisas novas. Nós sempre tentamos trazer algo novo para o nosso som, sem perder de vista os elementos centrais do que fazemos com o Suffocation.
Mais importante é a técnica ou peso nas composições do Suffocation?
Derek Boyer: Para escrever uma música no Suffocation, exige uma certa técnica, a capacidade de obter os valores para sincopar dos instrumentos é muito importante. Nós escrevemos seções Slam pesadas acompanhados por partes rápidas para transpor os obstáculos.
Algumas pessoas acham que vocês são uma banda de Technical Brutal Death Metal, mas na opinião de vocês, qual o estilo do Suffocation?
Derek Boyer: Nós somos definitivamente uma banda técnica brutal, mas não era a intenção de ser apenas brutal ou técnica. Este estilo era algo que vem natural para a banda.
No álbum "Pinnacle of Bedlam", vocês mesclaram alguns dos riffs mais pesados dos últimos anos, como de "Purgatorial Punishment", a arranjos muito bem elaborados, como de "Sullen Days". Vocês podem comentar um pouco sobre o processo de produção do álbum?
Derek Boyer: Nós compusemos todo o material sentados com nossas guitarras no conforto de nossas casas, então nós começamos a trabalhar na velocidade do material. Em seguida, entramos no estúdio e trabalhamos nossos sons e começamos a colocar as faixas, e depois finalizamos a mixagem.
Vocês se consideram uma banda de palco ou de estúdio?
Derek Boyer: Nós somos definitivamente uma banda ao vivo, sentindo a energia dos outros músicos no palco e conhecer o seu papel é o que nós somos tudo. O estúdio tornou-se cada vez mais como uma segunda casa com o passar do tempo, mas nós definitivamente somos uma banda ao vivo.
Fale um pouco sobre o processo de composição da banda.
Derek Boyer: Como eu disse antes, começamos em casa e trabalhamos as ideias um do outro até que algo começa a tomar forma. Em seguida, começamos a pré-produção, onde gravamos nós mesmos em nossos estúdios caseiros para criar uma demonstração para mostrar os outros músicos da banda. Uma vez que a seção de cordas completou algumas seções ou uma música completa é que passamos para o baterista para que ele possa criar suas parte. Os vocais são normalmente o último elemento que adicionar a música.
Como o Suffocation faz para continuar quebrando cabeças mesmo depois de mais de 20 anos de Metal Extremo?
Derek Boyer: É só o que fazemos (risos)! É normal para nós a compor música que causará esmagamento; ele só é natural para nós.
Foram quatro anos entre o “Blood Oath” e o “Pinnacle of Bedlam”. Já existem planos para um próximo álbum ou precisaremos esperar mais um tempo até o próximo trabalho do Suffocation?
Derek Boyer: Sim, nós temos um monte de material pronto para o próximo registro. 2015 provavelmente será o ano do próximo lançamento.
O peso e a agressividade sempre marcaram o trabalho do Suffocation, mas parece que em “Pinnacle of Bedlam” vimos uma banda ainda mais extrema. A que vocês atribuem o peso desse último trabalho?
Derek Boyer: Cada registro parece ser um pouco diferente dependendo de como estamos nos sentindo no momento. Acabamos de escrever o que parece natural para nós, no momento que compomos.
Vocês ouviram ou conhecem alguma nova banda de Death Metal que recomendam ou vêm potencial no trabalho?
Derek Boyer: Há sempre grandes bandas novas que saem a cada ano. Nós realmente não ouvimos um monte de coisas novas, mas de vez em quando ouvimos bandas realmente boas que mostram a sua capacidade!
Que dica vocês dariam para alguém que decide seguir este tortuoso caminho do Metal extremo?
Derek Boyer: Eu sempre digo aos jovens músicos para fazerem o que é realmente o que eles querem fazer com suas vidas. Nem sempre é fácil fazer o que fazemos, mas se você ama o que faz, você vai colher os frutos com o tempo.
Alguma mensagem para os fãs brasileiros que estão ansiosos por ver a banda ao vivo?
Derek Boyer: Sim, definitivamente! Aguardamos ansiosamente a nossa chegada ao Brasil e estamos ansiosos para detonar junto com os fãs brasileiros !!!!
Nenhum comentário:
Postar um comentário