quarta-feira, 13 de abril de 2011

Hate Eternal – I, Monarch

Hate Eternal – I, Monarch
Earache Records – 2005 – Estados Unidos



O Hate Eternal, assim como o Nile, é uma banda que faz seus álbuns todos iguais e diferentes, entendem? São marcas registradas impressionantes! Vamos dizer que são um Ramones, ou um AC/DC do brutal death metal técnico. Sua discografia é toda composta por clássicos de qualidade inquestionável. No comando, a máquina Erik Rutan (voz/guitarra), que já atuou no Morbid Angel, entre outras brutalidades. Só por aí, já está garantido o alto nível da banda. Mas para a sorte dos fãs, o time que atua ao seu lado também é algo fora do comum.
Pois bem, não direi que é meu álbum favorito da banda, pois todos são excelentes, mas o que talvez mais se destaque é esse terceiro álbum, “I, Monarch”, petardo que contou com o baterista multi-braços Derek Roddy, outra lenda do death mundial. Não, não há exagero algum, procurem por seus vídeos na web e vejam o absurdo que o cidadão toca. Aliás, ele, juntamente com George Kollias (Nile), são os maiores bateristas de música extrema da atualidade.
O álbum já começa com a magnânima “Two Demons”, certeira, linda. Outro destaque é o hino “Behold Judas”, cujos riffs são exóticos, mas que combinaram perfeitamente com o resto do instrumental. E é nesse quesito que o conjunto recebe outro destaque: as composições possuem em geral riffs bastante melódicos e velozes, e compõem uma fórmula incomum (arrisco a dizer até inovadora) em se tratando de brutal death metal. Uma proposta ousada que deu mais do que certo. E apesar de apenas duas músicas citadas, é difícil destacar um ou outro som. São todos bastante rápidos, quase sem partes lentas, enfim, uma verdadeira metralhadora sonora.
Outro fator que chama a atenção é a qualidade da gravação do play, um som limpo em que todos os instrumentos são ouvidos de forma cristalina. Foi o próprio Erik o “culpado” por isso. Mas vale destacar que a qualidade sonora está em todos os álbuns da Hate Eternal. É tudo tão técnico, não há nada fora de lugar, não há falhas. “I, Monarch” é mortal.
E aqui re-recomento, fãs de música extrema: não deixem de ouvir toda a discografia da Hate Eternal, e conheçam um alto patamar de brutal death bem executado.

NOTA 9,0

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