Inhume – In for the Kill
Osmose Productions - 2003 (Holanda)
Formação: Johan Dirkx: vocal
Joost Silvrants: vocal
Harold Gielen: guitarra
Loek Peeters: baixo
Ben Janssen: guitarra
Roel Sanders: bateria
Talvez seja o álbum que mais escutei na vida (é sério), e continuo escutando, já que ele não sai do meu aparelho de som. Essa pérola do death/grindcore/gore mundial dá uma aula de como se fazer algo visceral e empolgante. Não há descanso, não há músicas calmas. É só pensar em música realmente brutal, e você terá uma pequena noção do que “In for the Kill” representa.
Vale destaque para a banda toda – riffs maravilhosos, baixo ultradistorcido, bateria completamente insana e uma ótima dupla que se reveza nos vocais – realmente extremos a ponto de dificilmente se entender o que os caras cantam mesmo tentando acompanhar as letras no encarte. Estas por sua vez tratam de morte, sangue e podreiras em geral. E já que também se falou em bateria, vale o registro: o dono das baquetas, o magistral Roel Sanders, também fez parte da grandiosa God Dethroned, outra lenda do death/black metal mundial.
A obra é magnífica, desde o primeiro ao último ruído, e em especial as primeiras faixas já destroem os autofalantes do seu aparelho de som. Ao longo do disco, há outros destaques, mas um em especial é a penúltima faixa – “Sodomizing Encounter”, excelente! E assim como o álbum “From Enslavement to Obliteration”, do Napalm Death, este também se destaca pela agradabilíssima imperfeição da obra. Em alguns momentos, a parte instrumental - mais uma vez com destaque para o baterista, que parece perder levemente o ritmo - e os vocais ficam discretamente dessincronizados. Isso é um show, o resultado é brilhante.
A gravação de "In For the Kill" não é muito boa, falta peso em todos os instrumentos, e dá a impressão da sonoridade estar “enlatada”. Mas as músicas são tão excepcionais que esse fator se torna totalmente insignificante ao longo das músicas. Em pouco tempo, acostuma-se à sonoridade. Espetacular.
A gravação de "In For the Kill" não é muito boa, falta peso em todos os instrumentos, e dá a impressão da sonoridade estar “enlatada”. Mas as músicas são tão excepcionais que esse fator se torna totalmente insignificante ao longo das músicas. Em pouco tempo, acostuma-se à sonoridade. Espetacular.
Curiosamente, minha música favorita de todos os discos que tenho em minha humilde coleção – “Blood, Sperm, Shit” – pertence à banda, mas está no seu trabalho anterior, “Decomposing from Inside”. Aliás vale dizer que a discografia do Inhume também é algo de fabuloso, desde suas primeiras demos, até o trabalho mais atual – “Moulding the Deformed”, de 2010.
NOTA 11
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