Testament - "Live at Eindhoven '87"
Heavy Metal Rock - 2009 – Estados Unidos
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Sem sombras de dúvidas o Testament é uma das mais importantes bandas do Thrash Metal da Bay Área e, porque não, do mundo. Lançado em 2009, este álbum ao vivo traz faixas do álbum “The Legacy” juntamente com a ‘nova’ na época “Disciples of the Watch” e “Reign of Terror” do single “Trial by Fire”.
A energia que a banda possui ao vivo até hoje já emanava neste show, realizado há 24 anos em Eindhoven, na Holanda. A técnica da banda, principalmente do guitarrista Alex Sskonick já era merecedora de destaque, assim como a performance do frontman Chuck Billy. Aliás, é bom destacar, como a voz do gigante Chuck mudou pouco daqueles tempos pra cá.
O álbum inicia com “Disciples of The Watch”, petardo que é um dos hinos da banda e dava uma certa noção aos fãs da época o clássico que viria a se chamar “The New Order”. “The Hauting” vem em seguida, juntamente com sua rifferama e poder de fogo, mantendo as rodas de mosh ativas. Infelizmente é nesta faixa que dá para perceber que a captação da gravação não foi das melhores com os vocais de Chuck sumindo em certas partes, totalmente compreensível à época.
“The Apocalyptic City” e “First Strike is Deadly” mantêm o pique e, logo depois, a clássica “Burnt Offerings” é executada com maestria. É evidente que nesta música já se percebia que características iriam moldar o som do Testamente, com aquela levada vocal acompanhando duplo solo de guitarra de uma forma cativante. Outras composições semelhantes viriam após esta composição, principalmente no disco “Practice What Your Preach”
O disco ainda tem um solo de Skolnick para descansar e logo em seguida mais um clássico, agora “Over The Wall”, que dispensa comentários. “Do or Die” e “Curse of The Legions of Death” são as faixas que raramente a banda às toca hoje em dia, portanto, são proveitosas no álbum, principalmente por se tratar de duas faixas rápidas e pesadas. Fechando a clássica “Reign of Terror” que põe tudo abaixo de vez com sua introdução virtuosa seguida pelo riff matador.
Tudo bem que o disco foi gravado ao vivo em 1987, mas a gravação não colaborou muito, não é ruim, portanto não é boa e tira alguns pontos que não tira os méritos desta maravilhosa banda.
NOTA 7,5
Por Vitor Franceschini
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