quarta-feira, 18 de maio de 2011

Unleashed – Warrior

Unleashed – Warrior
Heavy Metal Rock – 1997 - Suécia


               A Heavy Metal Rock (http://www.hmrock.com.br/), de Americana/SP, já é pura tradição em música extrema. Como mais um exemplo, relançaram esse pertardo aqui. 
A Unleashed sempre trilhou o caminho do death metal sem muitas inovações. Com “Warrior” a coisa não foi muito diferente. Taí uma banda tradicional que faz um som tradicional em seu gênero.
Começa com uma ótima levada de “War Machine”, acompanhada por riffs bem legaizinhos. A faixa seguinte, “Hellfire”, também capricha nos riffs e aposta em algo cadenciado, porém empolgante. Quando “Mediawhore” se inicia, você pensa que se trata de uma música lenta, mas pouco depois, a banda dá aquela acelerada e impõe um ritmo violento à canção. Em “Down Under Ground”, nova surpresa com um excelente riff à lá Black Sabbath, com direito a solo e tudo mais. Grande música!
“My Life for You” é um tanto parada e cansativa, mas depois, retornam à violência sonora com a mais porrada do trabalho, corretamente chamada “Death Metal Victory”, curta e direta. Depois, a coisa volta a ficar mais calma (menos extrema) com “Hero of the Land”.
Ao som de teclados sinistros, começa “Löngt Nio”, que se desenvolve com um inspirado instrumental, lento e até épico, o som mais trabalhado da obra. Muito boa. Depois dela, a ultra-porrada “Born Deranged”, que se desdobra em outros bons arranjos. Novo descanso em “I Have Returned” e seu andamento arrastado, para vir em seguida “Ragnarök” com um bumbo marcante, que indica uma música agonizante.
A penúltima faixa – “Your Pain My Gain” – apresenta guitarras pesadíssimas, com direito a paradinhas, que conduzem a música de forma não muito usual para os padrões da Unleashed. Funcionou. E fechando “Warrior”, outra música com ritmo empolgante, “The End”, com bumbos duplos muito bem utilizados e outro solo bem feitinho.
Falando da obra como um todo, destaques latentes para os riffs bem executados. Já a arte do encarte é um show à parte. A capa é bonita, e ao desdobrá-lo, forma um mini-pôster com uma foto da banda, coisa que eu já não via há anos!
Contudo, quando tudo parecia conspirar a favor, vem a produção. Essa sim deixa a desejar, com um som pouco sujo demais, vocal abafado e até certa falta de peso. Para um disco feito à luz dos anos 2000, a gravação que parece meio anos 80 incomodou.
Por fim, em seus mais de 40 minutos de duração do CD, os suecos despejam aquele death competente, porém previsível e meio prejudicado pela qualidade sonora. Para quem procura isso, deleite-se.

NOTA 7,5

3 comentários:

  1. Redator de bosta, esse disco é maravilhoso! Vai aprender a tocar, depois conversa comigo!

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  2. Esse cara é o melhor crítico de música extrema do país, ve se se enxerga cara!

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  3. um verdadeiro phd do metal ;)

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