Vader – Welcome to the Morbid Reich
Laser Company – 2011 – Polônia
Ah, a Vader nunca para. É um disco atrás do outro, seja ele um full-length, um EP ou um DVD. Uma das mais impressionantes bandas de death metal do planeta, que carrega consigo um jeito único de executar músicas realmente extremas. Como de praxe, os poloneses, comandados por Piotr "Peter" Wiwczarek, mais uma vez apresentam um trabalho de respeito. E para a felicidade plena, a Laser Company (http://www.lasercompanymusicstore.com.br/), sempre ela, traz essa obra para o Brasil.
Quem acompanha a banda até já se familiariza com sua velha e boa fórmula de fazer death metal: riffs potentes, solos meio pirados, bateria quase que humanamente impossível de tão veloz, e o vocal inconfundível do líder.
Não apresentam nada de novo (a não ser a formação da banda, que está sempre mudando), e pensando por esse lado, não há com o que se preocupar: parece que após o estranho “The Beast”, os caras voltaram ao “normal”, e dessa zona de conforto, parece que não se arriscarão mais a sair. Continuam sabendo direitinho quando uma composição tem que ser mais ou menos brutal, através de arranjos bem trabalhados e convincentes.
A boa produção é outro fator constante no grupo, então, não é preciso me aprofundar no quesito. Mais uma vez, deram um show.
Como destaques, cito “Ultima Thule”, que dá a cara da Vader em todos os seus aspectos; “Come and See My Sacrifice” que, ao contrário da primeira, mostra um lado bastante trabalhado da banda; “Only Hell Knows”, a mais porrada do CD (é impressão minha ou essa talvez seja a mais veloz da carreira do grupo , no que se refere aos lindos blast beats?); e “Don't Rip the Beast's Heart Out”, simplesmente empolgante e muito bem acabada.
Opa, e a Laser Company nos brindou com duas faixas bônus! São elas "Troops of Tomorrow" e "Raping the Earth". Só alegria!
Opa, e a Laser Company nos brindou com duas faixas bônus! São elas "Troops of Tomorrow" e "Raping the Earth". Só alegria!
“Welcome to the Morbid Reich” mantém o bom nível dos discos anteriores, mostrando-se mais um grande trabalho na extensa discografia do grupo, mas ainda não conseguiu bater clássicos absolutos como “Black to the Blind” ou “Litany”, por exemplo. Ainda sim, uma boa constatação: o tempo passa e a Vader não amolece.
NOTA 8,5
Já vi resenhas menos elogiosas e com notas maiores. uuuuuuuuuuuuh
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