Exhumed – All Gutts, No Glory
Peaceville – 2011 – Estados Unidos
Finalmente! Os mestres do death/grind/gore estão de volta! A banda, que andou pegando mais leve nos últimos trabalhos, retorna pútrida com “All Gutts, No Glory”.
Sem delongas, falemos das músicas. Primeiro vem a introdução (sério?) instrumental que leva o nome do álbum, e dá aquela atiçada no ouvinte, para depois vir a porradaria de “As Hammer to Anvil”. Começamos muito bem. Em seguida, aparece “Your Funeral, My Feast”, extremamente visceral, e com alguns riffs melódicos que acompanham o conjunto há algum tempo.
“Through Cadaver Eyes” continua o trabalho sujo, e manda uns bumbos duplos aterrorizantes, mesmo que em pequenas doses. Lá pelo meio da canção, a melodia volta a dar as caras. Ainda sim, o som prioriza o extremismo. A próxima – “Death Knell” – começa do jeito mais tradicional da banda: sanguinolenta! Ótima pedida; e segue assim até seu final. Uma das mais brutas do CD, com viradas fenomenais de bateria.
A sexta podreira é “Distorted and Twisted to Form”, mais cadenciada, e nem por isso, menos avassaladora. Puta música! E tome porrada na sequência, com “I Rot Within”, violentíssima. É a Exhumed em sua melhor forma. Como é bom poder dizer isso!
E “Dis-assembly Line” mantém o terremoto sem descanso. Uma mudança brusca de ritmo seguida de um belo solo dá ainda mais personalidade à canção. A nona faixa – “Necrotized” – apresenta trechos de bateria, vocal e baixo sem as guitarras. Resultado: empolgante! Mais um bom petardo dos americanos.
Quase chegando ao final do trabalho, vem “Funereality”, também tipicamente Exhumed. Velocidade a toda prova e bons riffs. E fechando o massacre, “So Let It Be Rotten ... So Let It Be Done” já se candidata a melhor som do disco. Um baita refrão grudento acompanhado de um instrumental irresistível, incluindo um solo e tanto. Música soberba.
Analisando a grande obra de modo geral, o álbum está com um peso absurdo, tanto das cordas quanto dos tambores, e as composições estão mais ríspidas e diretas do que nunca. Enfeites para quê, se é isso que a Exhumed sabe fazer de melhor? Os revezamentos de vocais guturais e rasgados continuam mais impressionantes do que nunca. Os citados solos cortantes também estão lá. Aliás, o timbre de guitarra lembra algo do Deicide.
Vale falar também da excelente gravação, suja do jeito que precisava, e deixando ao mesmo tempo tudo muito bem audível. E que capa linda!!! De verdade, a montagem está muito caprichada e deixa mais evidente do que nunca a proposta da Exhumed.
A banda acertou a mão, e parece estar tocando ainda melhor e com mais fúria. Um disco matador. A violência explícita em forma de ondas sonoras vem com tudo! Definitivamente “All Gutts, No Glory” está entre os melhores da carreira!
NOTA 9,0
Aqui, agora, uma versão em inglês escrita pelo colaborador Daniel Fernandes, um doido que aceitou contribuir com o Som Extremo em alguns textos! Sigam esse professor de inglês no Twitter, que ele manja muito! Valeu pela grande força, Daniel!!
ENGLISH VERSION BY DANIEL FERNANDES
Finally! The death/grind/gore masters are back! The band on the last albums has got easy on their last records, but now comes back with the “rotten cd” self-titled“All Gutts, No Glory”.
Without further ado, let’s talk about the music. First of all, we have a song introduction (oh! really?) the instrumental part that takes the album´s name stirs up the listener and later starts the real extreme brutality music of “As Hammer to Anvil”. Starting very well the cd. Later, on the next track “Your Funeral, My Feast”, extremely visceral with some melodic guitar riffs that follow the band for a long time.
On the track “Through Cadaver Eyes” the dirty work is done, terrific double kick drums are constantly even in little doses. In the middle of the song, the melody strikes back , as before, the band still puts first the agressiviness. On the next track – “Death Knell” – the song starts on the tradicional Exhumed way : “bloody!”. It is a Good call ; and as it is for the whole cd. One of the most brutal tracks on the cd, with awesome drums changes.
The sixth track is the sickest song ! called “Distorted and Twisted to Form”, more rythmical, Nonetheless less brutal. Fucking great song! On order comes more the “I Rot Within” track an extreme violent track. This track expresses the real Exhumed we are used to. Good for saying that!
On the “Dis-assembly Line” track we can hear a sleepless earthquake. One Abrupt changing of rythm after this the guitar solo gives even more personality to the song. On the nineth song – “Necrotized” – presents drums parts, vocal e bass guitar without guitars. Resulting in a very exciting album moment ! another american petard
Almost ending up the cd comes around the track called “Funereality”, a typically Exhumed track. Fast as fuck with crushing riffs. Finishing the massacre with the track “So Let It Be Rotten ... So Let It Be Done” the best track from the album. One great clingy refrain followed by a irresistible instrumental part, including a great guitar solo. A superb song.
Analyzing the whole release, the album is heavy as fuck, both drums and guitars, the songs are harsh and more direct than ever. Making them up what for? If what they have been doing is great. Gutural vocals mixing with screamy vocals more impressive than ever. The killer guitar solos are in there too. By the way, the guitar tone remembers me Deicide
An excellent recording, with thrashy guitar sound, keeping at the same the cd very audible. The cover art is also fucking sick too!!! The assemblage was very well-done and a expresses perfectly what is the exhumed band.
The band nowadays has been playing technically more than before. A killer cd. Explict violence in soundwaves! For sure the “All Gutts, No Glory”cd is one of the best of the exhumed career!
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