segunda-feira, 18 de julho de 2011

Infernal – Infernal (EP)

Infernal – Infernal (EP)
Hellspawn Records – 1999 – Suécia

Prestando uma homenagem ao baterista Matte Modin (ex-Dark Funeral e ex-Defleshed – ver resenha dessa última logo abaixo), introduzo outra banda da qual fez parte: a Infernal, que curiosamente ainda não lançou nenhum full-length durante toda a carreira. E para constar: dois anos mais tarde, esse EP aqui saiu em um split com... Dark Funeral, grupo que vocês ouvirão falar algumas vezes aqui na resenha. O nome da maldade é “Under the Wings of Hell”.
Quanto ao disco aqui, a Infernal executa um black metal duríssimo e muito, muito extremo. Nada de vocais femininos, limpos, e nem teclados. Somente o mais true dos blacks. O trabalho apresenta somente quatro músicas, mas tão poderosas, que valem por um álbum completo! O negócio aqui é todo levado à máxima velocidade e brutalidade possíveis.
Desde a impiedosa “Requiem — The Coming of the Age of Satan” (demais o refrão), passando pelas três restantes – “Wrath of the Infernal One”, “Storms of Armageddon” e “Under the Hellsign” – o disco todo é uma máquina de moer ouvidos.
O que valoriza mais o som dos caras é que as músicas são executadas de maneira fantástica, com tudo muito bem sincronizado. A estrutura das composições não é lá tão complexa, mas a pegada firme da banda faz do EP um clássico do estilo negro.
E voltando ao Dark Funeral, deve-se informar que, além de Modin, o vocalista Themgoroth também fez parte da banda no começo da carreira. Ou seja, minha gente: músicos de peso mesmo! Apenas outra curiosidade: em 2002, quem assumiu o vocal foi David Parland, conhecido também como Blackmoon. Adivinhem por onde ele também passou? Exatamente: Dark Funeral!
A gravação é boa, se contarmos o estilo de música da banda, que “pede” uma sonoridade suja. A capa é legalzinha, detalhada e com clima bem obscuro.
É nesse estilo old school que a Infernal seguiu, até que em seu último lançamento – “The Infernal Return” (2010) – resolveram tirar o pé do acelerador e colocar mais melodia. Ou seja, tem Infernal para todos os gostos. Esse EP aqui resenhado cai como uma luva para os que gostam de britadeira sem fim. Excelente!

NOTA 9,0

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