segunda-feira, 25 de julho de 2011

HatefulMurder – The Wartrail

HatefulMurder – The Wartrail
Independente – 2011 – Brasil

Essa banda tem sido bastante comentada nos meios de comunicação especializados em música extrema. Tamanho barulho não é para menos, porque os caras realmente são bons no que fazem. Soltaram esse EP com quatro sons, sendo uma introdução, e rapidamente conquistaram admiradores, estando o resenhista aqui entre eles.
O pessoal executa um thrash/death poderoso, refinado e realmente irresistível. E eles têm um quê a mais. São mesmo voltados pra coisa!
A introdução “Rise Up The Hordes” é bastante interessante, e lembra algo do Vader em “Helleluyah!!! (God is Dead)” (CD “Impressions on Blood”) em sua melodia. No desenvolvimento da canção, percebe-se um bom jogo de bumbos quebrados enquanto a melodia continua a correr solta.
Na sequência, entra a faixa-título com velocidade e fúria. O vocalista Felipe Lameira contribui de maneira grandiosa para as músicas. Sua voz não é gutural, e combina com o instrumental. Aliás, a variação de ritmo desse som também agrada. O final tem um blast beat de respeito!
A terceira é “Caught By The Arms Of Death”, com uma levada arrasadora. Puta batida legal, e com um refrão excelente! Aqui, remete ao Pantera, especialmente nos riffs. Fenomenal!
E finalizando (precocemente), chega a última faixa – “Black Chapter” – também deixando ótima impressão. Uma porrada esmagadora, aliás, a mais violenta do EP. Aqui, a bateria é que rouba a cena, mérito de Thomás Martinoia.
A gravação é um espetáculo, bastante metalizada, e diferentemente do normal, o baixo tem um grande destaque nas composições. Aplausos para o talentoso Ernani Henrique. Muito bom!
                No geral, a banda é criativa e muito competente. Monta estruturas bem legais para cada canção. O material é muito profissional, com uma arte gráfica caprichadíssima, e letras acompanhando o encarte. Um show!
A Hatefullmurder soltou uma pequena obra de arte, e o melhor, disponibilizou-a para quem quiser! O link para download está aí embaixo. Que o primeiro full-length não demore!

NOTA 9,3

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