domingo, 24 de julho de 2011

Lock Up – Necropolis Transparent

Lock Up – Necropolis Transparent
Nuclear Blast – 2011 – Reino Unido

Depois de quase uma década, vem o tão aguardado novo trabalho de inéditas do Lock Up, talvez uma das únicas bandas do mundo que tem tanto prestígio e importância quanto o grandioso Terrorizer. Não é para menos. Para começar, o saudoso Jesse Pintado, fazia parte de ambos os conjuntos.  E ambos levam seu grindcore ao limite da brutalidade.
Em seu terceiro álbum de estúdio, esse dream team formado por Nick Barker (bateria), Shane Embury (baixo), Tomas Lindberg (vocal) e Anton Reisenegger (guitarra) mais uma vez arregaça crânios com o mais violento esporro sonoro.
São 17 músicas calcadas na pura velocidade e peso, diretas e bestiais. Os vocais de Lindberg, que também está à frente do At the Gates, é gritado e potente. Assim como em “Hate Breeds Suffering”, combinou com o espírito do grupo. Mas nesse play, ele parece muito mais raivoso. Nick Barker vive demolindo seu kit de bateria, como querendo dizer “lentidão é para os fracos!”. Shane Embury (Napalm Death), outra lenda do underground, toca velozmente seu distorcido baixo, característica do músico que, entre os inúmeros projetos, também faz parte do Brujeria. E coube ao desconhecido Anton Reisenegger a difícil tarefa de substituir Pintado, um dos mais carismáticos músicos da cena em questão. Só que cara não fez feio não! Manteve o clima dos velhos tempos do conjunto.
Como se não bastasse tanta experiência e técnica, a Lock Up conta ainda com participações especialíssimas de outros mitos da música pesada - Peter Tägtgren (Hypocrisy – ex-vocalista da própria Lock Up) e Jeff Walker (Carcass). Se alguém ainda tinha dúvidas do poderio de “Necropolis Transparent”, considere-as sanadas.
Aqui, como já era de se esperar, não há músicas que se destaquem. Todas possuem o mesmo peso e insanidade, totalizando mais de 40 minutos de terror.
Produção perfeita, capa linda, qualidade mais que garantida. A Lock Up não mudou em absolutamente nada sua forma de executar grindcore. E nisso, eles são únicos. O álbum pode ser considerado uma extensão dos discos anteriores. Uma analogia válida aqui: são os Ramones do grind. Não tenho dúvidas de que esse estará entre os mais votados de melhores de 2011. E aí, grandes selos/gravadoras nacionais, quem lançará a versão nacional do CD?

NOTA 10,0

Um comentário:

  1. essa banda ja era fodida agora com o melhor vocal brutal de todos os tempos ficou sensacional,toda banda q esse cara berra pra mim sao as melhores thomas forever!!!!!!

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