In Memorian – Insantification
Heavy Metal Rock – 1996 – Brasil
Os fãs de metal extremo nacional na certa ouviram falar, e muito, da In Memorian. Na época do lançamento de “Insantification”, a banda deu o que falar com a qualidade apuradíssima do CD. Portanto, nada mais digno e merecido do que resenhar sobre um álbum marcante de nosso cenário.
Além da indiscutível qualidade das composições, a banda também gerou algum burburinho quando tentavam classificar seu som. Pois na humilde opinião desse fã que aqui escreve, acho que é um death metal com muitas influências do black (especialmente na ideologia) e do doom.
A coisa já agrada desde a introdução, uma das mais originais e morbidamente belas que já escutei no death/black: uma missa negra com cantos femininos enquanto algum tipo de pastor profere palavras “luciferinas” aos fiéis. Um show!
Depois disso, vêm as composições inspiradíssimas e muito, muito bonitas. O trio consegue trazer várias diversificações de ritmo, mas sempre mantendo aquele clima sombrio e pesado. As composições são realmente criativas e técnicas, um espetáculo negro. Interessante constatar a particularidade de cada som, com uma riqueza de detalhes que nos deixa atônitos. Fabuloso!
Destaque para Ales Sandre, baterista que encaixa os bumbos de uma maneira muito legal, e faz batidas e viradas excelentes. Enfim, trabalha de um jeito fantástico e deixa as músicas mais irresistíveis e deliciosas de se ouvir.
A capa, mesmo que típica do estilo, também é uma pequena obra de arte. O encarte não acompanha letras. Fazer o que, não? Mas na beleza do material, o grupo compensa esse fato.
A produção muito boa. Lembro-me que quando o trabalho apareceu no mercado, li uma crítica na Rock Brigade dizendo que o timbre de guitarra lembrava demais o Obituary do “The End Complete”. Realmente, impressionante como parece! No restante, o baixo aparece bonitinho, em especial no lindo final de “Living the Unlight”, e a bateria também está com timbragem excepcional, mas levemente mais alta do que o restante dos instrumentos. O vocal é um gutural bastante aterorizante, muito bom também! E existem teclados, mas são usados de forma discreta, sem interferir na música, mas apenas preenchendo-a. Ótima utilização do instrumento.
E depois de soltar esse “Insantification”, a então promissora banda inexplicavelmente sumiu do mapa. Realmente uma pena. O que conforta é que, com menos de meia hora de duração, o álbum teve o poder de se tornar um marco da música pesada nacional. Talvez a palavra que mais de adéque à In Memorian seja “brilhante”. Quem tem o disco é uma pessoa feliz.
NOTA 9,0
eles pararam de tocar pq o Wilson JR sofreu um acidente de moto ou carro, nao me lembro bem, e depois disso nao pode mais tocar
ResponderExcluirCara, agora que você disse isso, eu lembrei! Nossa, é isso mesmo! Grande Rafael, valeu por sua preciosa informação, e pela visita ao blog! Grande abraço, cara!
ResponderExcluirPaguei R$7,00 nesse cd qdo foi lançado!
ResponderExcluirVelhos tempo de receber vários catálogos por correio...haha
Uma vez assisti um show do IN MEMORIAN em Bauru em 1995, eles eram tudo uns muleques de 16 anos...rsrs bons tempos... infelizmente a banda não vingou, o Wilson Jr abriu a Demise records, deu muito calote e sumiu no mundo!rsrs
ResponderExcluirEu ouvi dizer q foi um acidente i q tds morreram
ResponderExcluirVobiscum laudare cum Satanas.
ResponderExcluirEt celebrare cum Satanas