segunda-feira, 6 de junho de 2011

Amputated Genitals - Family Bloodbath

Amputated Genitals - Family Bloodbath
Gore and Blood Productions – 2009 - Colômbia

Há poucos meses fui descobrir o quão forte é a cena extrema da Colômbia. Sim, existem bandas extremas de altíssima qualidade no nosso vizinho sul-americano. Pesquisem e fiquem de queixo no chão. Entre os vários representantes de lá, apresento a banda que atende pelo “singelo” nome de Amputated Genitals.
O que esse conjunto consegue fazer em ”Family Bloodbath” é para colocar os caras entre os grandes do brutal death/gore mundial. “Impressionante” é a primeira palavra que vem à mente ao ouvir esse material, dada não só a qualidade de produção, acima da média, como também a grande competência dos integrantes em executar as músicas. Porque a violência e a velocidade contidas no álbum é de ficar abismado.
O disco apresenta oito (de)composições extremamente agressivas, tocadas à velocidade da luz, e que não deixam o ouvinte tomar fôlego em nenhum momento sequer. Não há introduções metidas a sombrias, ou trechos de filmes trash. Eles não precisam disso. É um massacre instrumental do início ao fim.
A partir disso, você, leitor, já deve ter percebido que não existem destaques, já que todas as canções tem igual poder de destruição. Mas vale citar dois doentios nomes de faixas: “Sexual Experiences with Animals and my Mother's Cadaver”, e “My Father in Law Who Defecated Himself to Death”. Títulos poéticos, não?
E é inevitável não comparar o som dos colombianos ao do fenomenal Disgorge americano, da época do “Cranial Empalement” e “She Lay Gutted”. A começar pelos vocais de Sebastian Guarin, que são simplesmente idênticos aos de Matti Way. Ouçam o berro de Guarin no final de “Murder Kit”, e constatem como é parecidíssimo com o urro incial de Way na primeira música do “Cranial...”.
Os instrumentos de corda com afinação bastante baixa também se assemelham muito aos da banda norteamericana, só que a Amputated Genitals consegue ir mais além quando o assunto é brutalidade. É algo de realmente extremo o que vomitam pelos autofalantes.
Em menos de meia hora de CD, os caras destroem a harmonia presente em um quarteirão inteiro. Tá bom pra você? E uma boa sugestão: não deixem de ouvir também seu trabalho anterior – “Human Meat Gluttony” (2005), tão pútrido quanto esse aqui. Essa é a Amputated Genitals, que pode ser resumida como uma pequena bomba atômica.

NOTA 8,5

Um comentário:

  1. Poh codinha vc so fala de musica nesse blog e dos amigos d tv vc não fala não?

    faz um post sobre mim e sobre como eu entre na sua vida...

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