terça-feira, 7 de junho de 2011

Cease of Breeding – Sounds of Disembowelment

Cease of Breeding – Sounds of Disembowelment
Amputated Veins Records - 2010 - Grécia

Ah, a Grécia. É de lá que vem essa brutalidade extrema chamada Cease of Breeding. Para quem não sabe, ela é conhecida, entre outros motivos, por ter em sua formação o baterista Jan Benkwitz. Ah, não sabe quem é o moço? Bom... nesse caso, se você for um usuário do You Tube, viciado em bateristas extremos, na certa já viu algum vídeo do cara, que usa o pseudônimo Blastphemer. Agora facilitou, né? Enfim, lá no final, confiram o canal do cara.
Por aí, você já tem uma leve noção do que o aguarda nesse “Sounds of Disembowelment”. O que posso dizer é que as partes brutais são realmente brutais, no nível do Putridity (ver resenha em http://somextremo.blogspot.com/2011/05/putridity-degenerating-anthropophagical.html), embora o C.o.B. fique na velocidade extrema “só” uns 80% do tempo. Sim, isso aqui é de rachar a cabeça, meu amigo. Brutal technical death metal até dizer chega!
Hora de falar de algumas músicas do CD, que já abre com a mais poderosa canção - “Death to All and All to Death” - uma porrada na cara que te leva para a UTI. Sem mais comentários, um absurdo! E o baixo tem sua devida importância, como se pode constatar em “Nailed”, além das paradinhas de bateria que dão um toque ainda mais técnico à composição. “5.2 Litres of Blood” é muito bem trabalhada, e sempre mantendo a violência característica do disco.
Outra grande música é “Expanding the Massacre”, cujas guitarras lembram algo do Cannibal Corpse. E o final tem uma levada muito boa.
A faixa seguinte – “Semen Excorism” - é daquelas das mais agressivas e sem descanso também. E os bumbos do baterista brilham, como de praxe.
No restante, a produção do álbum é 100%. Outros destaques: riffs velozes, um vocal que parece um porco agonizando e claro, o baterista que não sabe brincar. A capa é meio sem gracinha, primitiva e previsível dentro desse meio que é o do death metal, mas aqui o que fala mais alto é a música, correto? Nesse caso, deixem esse detalhe de lado.
A Cease of Breeding mostra que o brutal technical death metal também é coisa de grego. Disco altamente recomendado.

NOTA 9,0

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