Slayer – Show no Mercy
Metal Blade/Shinigami Records – 1983/2012 (relançamento) – Estados Unidos
Não tem graça
resenhar Slayer, já que o negócio é sempre de alto nível. Mais desafiador é
falar de um dos maiores clássicos do Thrash Metal mundial, relançado no Brasil
pela Shinigami Records (www.shinigamirecords.com.br).
Tudo devidamente remasterizado e com um novo encarte caprichado!
Há quase
trinta anos, “Show no Mercy”, primeiro ‘full length’ do quarteto, aparecia para
espalhar muita maldade musical pelo planeta. Embalado em velocidade, peso e
técnica – mesmo ainda não estando no seu auge -, o disco marcou, aliás, marca
até hoje os headbangers afoitos por violência sonora.
“The
Antichrist” ou “Black Magic” (excepcional!), por exemplo, são obrigatórias nas
apresentações. Incrível como essas músicas não envelhecem. Mas é preciso mencionar
também “Metal Storm/Face the Slayer”, bem trabalhada e empolgante, sem ser
veloz. A introdução é muito boa.
Os solos maravilhosamente
desesperados da dupla imbatível Jeff Hanneman e Kerry King são um show à parte.
Exemplo é a faixa de abertura – “Evil Has No Boundaries” – fantástica! E olha
que não está sendo mencionada a rifferama feroz, típica do estilo.
Tom Araya
cantando de forma mais sombria – mas com os agudos que sempre caractarizaram os
primeiros discos da banda – também agrada bastante. No baixo, ele se garante!
Rever fotos
dos integrantes – todos obviamente moleques na época – também é uma experiência
interessante. Os guitarristas usando um leve corpse paint ao redor dos olhos,
além daquelas roupas de couro, com muitos pregos, remete de forma positiva a tudo
o que foi o início do Thrash.
Enfim, o álbum
clássico tem aquela pegada irada, bem executada e com músicos consagrados (Dave
Lombardo já tocava muito naquele tempo – ouçam o início da faixa-título). É rápido,
pesado, certeiro e atemporal. Indispensável para a coleção. Portanto, é a
chance de quem ainda não tem, adquiri-lo, e para os que já o possuem, vale a
pena pelo fato de o material ser remasterizado, como já dito. PORRA, É SLAYER!
NOTA 10,0
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