Revenge – Death Sentence
Rata Mutante Records/Kill Again Records – 2009/2013 (relançamento) –
Colômbia
Nada como uma
boa sentença de morte para se divertir por alguns minutos. No caso, é a
colombiana Revenge que presenteia os fãs
com essa maravilha. Calma, o trabalho saiu originalmente em 2009, mas a
empreendedora Kill Again Records (http://www.killagainrec.com)
acaba de trazer o material para o Brasil, assim como já fez com os álbuns “Vendetta”
(o mais recente) e “Metal is: Addiction and Obsession”.
Mas é como se
o tempo não fizesse diferença para os conjunto, já que o investimento continua
forte no Heavy/Speed/Thrash Metal. O que os destaca de tantos outros é a enorme
competência do quarteto, formado (na época) por Jorge Rojas (baixo), Esteban
Mejía (vocal/guitarra), Juan Pablo Arroyave (guitarra) e Johnny Herrera
(bateria – substituído por Daniel "Hell Avenger" Hernandez), que faz
miséria no (mix de) estilo que executam.
Neste disco, a
voz de Mejía parece mais aguda/esganiçada, lembrando levemente a de Pedro
"Poney Ret" Arcanjo (Violator), mas com um lado melódico um pouco
mais evidente. Agora, especificamente na faixa “Motorider”, o espírito de Rob
Ralford (Judas Priest) parece ter baixado no vocalista!
No restante, é
aquela coisa bem feita que deixa a Revenge tão atraente: uma sonoridade veloz,
calcada bateria incansável, nos riffs, palhetadas e solos (confiram o final da
supracitada música) imbatíveis e na energia sobrenatural do grupo.
Em meio a
tanta qualidade, é possível destacar, com extrema dificuldade, “Beer Maniacs” (um
título chamativo, não?) e a trabalhada “Bloody Revenge (Death Sentence Version)”,
com quase cinco minutos de bom gosto.
Comparada aos
discos posteriores, a qualidade da gravação está um tanto mais crua, mas ainda
assim, muito, muito acima da média. Obviamente que é algo natural, já que a
tendência é quase sempre ir melhorando no quesito, certo?
E quase
esquecendo, o CD ainda conta com o EP “Bang Your Head”, de 2008 (uma das
músicas pode ser conferida abaixo). A pegada é praticamente a mesma do ‘full
length’ aqui analisado (um pouco mais trabalhado talvez?), ou seja, só maldade,
mas com um acréscimo: o trabalho de baixo Rojas é incrível!
“Death Sentence”:
é ouvir e viciar!
Nota 8,0
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