Kreator – Phantom Antichrist
Nuclear Blast/Laser Company – 2012 - Alemanha
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Kreator já está em outro patamar há tempos! E com o novo disco, mais do que
nunca, é impossível discordar desse fato. Aqui, o que se ouve é uma aula de
técnica, precisão e beleza, tudo mesclado com violência. A sonoridade que
mistura suas fases antigas com as mais atuais ficou espetacular.
Desde a introdução
maravilhosa “Mars Mantra”, passando para a seguinte, que dá título ao álbum e
outras que serão citadas adiante, é impressionante como são bem cuidadas as
composições. Mas voltando à mencionada faixa-título, o refrão é muito simples, porém,
contagiante como poucos! Quem resiste a se esgoelar berrando “Phantom Antichrist”?
Bom, essa já está praticamente eternizada na carreira do quarteto. Que bumbos
demolidores bem encaixados de Ventor! F-O-D-A!
O vocal do senhor
Mille Petrozza, que há muito tempo deixou de ser rasgado, está mais competente
do que nunca, como se nota em outra excelente música, “Death to the World”. E
uma que remete aos tempos um pouco mais violentos da banda é “United in Hate”,
mais uma obra-prima do quarteto.
Mais ou menos
daí em diante, a banda pega um pouco mais leve e investe em faixas menos
extremas e mais melódicas, para não dizer um tanto melancólicas, como em “The
Few, the Proud, the Broken”, “Your Heaven, My Hell” ou “Until Our Paths Cross
Again”, por exemplo. Sim, elas são pesadas, mas comedidamente. De fato, elas
diminuem um pouco o gás, se comparadas à porradaria inicial, a única ressalva
do CD.
E puxa vida, a
parte gráfica é uma das mais belas já vista em anos! Da capa e encarte ao fundo
da caixinha, tudo é de encher os olhos! Sério, dá até dó de manipular esse
material, com receio de deixar as impressões digitais.
Depois de
aprecisar essa obra por meio da audição, é hora de usar também a visão! O DVD bônus
é outra parte imperdível do material! Sim, a Laser Company trouxe para o Brasil
essa mamata!
Como seria de
se esperar nos grandes lançamentos atuais, há um making of caprichado do disco,
que fala desde a produção, passando pela escolha da capa e claro, sobre as
composições.
Mais adiante,
duas apresentações fantásticas do grupo no Wacken Open Air, uma em 2011 e outra
em 2008. Qualidade de imagem e de som perfeitos, performance matadora e fãs
satisfeitos. Não precisa de mais nada.
É Kreator e
isso já basta.
Nota 9,0
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