Distraught - The Human Negligence Is Repugnant
Voice Music – 2012 – Brasil
Se a Distraught
tem uma carreira consolidada no underground nacional, faz por merecer, correto?
Com mais de vinte anos de estrada, os gaúchos mantêm no novo trabalho o alto
nível do Thrash Metal que os consagrou: moderno e impiedoso.
O álbum já
abre muito bem com “Borderline”, que começa com certa moderação e se desenvolve
numa pegada poderosa, com destaque para os bumbos demolidores do baterista Dio
e para o refrão viciante. Não é uma das mais extremas do disco, mas, como dito,
tem seu charme e se sai muito bem como introdução ao inferno.
Depois dela, a
coisa ferve de vez com a porrada “Psycho Terror Class” e seu também grudento
refrão, o qual o ouvinte se esgoela junto com o vocalista André Meyer.
Agora, a mais
empolgante é a faixa-título, bastante marcante e brutal. Ah, não, a mais brutal
– com “B” maiúsculo – é “My God Is My War”. Um murro na cara para fazer os
dentes irem parar no occiptal!
Para constar, tem backing vocal de Marcello Pompeu e Heros Trench (ambos da Korzus) em "Raise Your Flags"!
Para constar, tem backing vocal de Marcello Pompeu e Heros Trench (ambos da Korzus) em "Raise Your Flags"!
E assim segue
o trabalho, com composições excelentes, cheias de ‘feeling’ e bons arranjos,
nos quais é preciso mencionar não somente as boas colocações dos solos, mas as melodias
deles próprios.
Atente-se para
o final da última e belíssima música, “Silent Face”: após seu suposto término,
eis que surge nada menos do que um cover de “Overkill”, de uma “tal” Motörhead.
E ficou demais a versão do quinteto!
Gravação e
capa, nem seria preciso comentar: impecáveis! Pô, estamos falando de Distraught,
né?
“The Human
Negligence Is Repugnant” é um rolo compressor em forma de CD. Então, pra você
que gosta de ser masoquista e deseja ser triturado por quase uma hora, a
máquina é essa.
Nota 8,5
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