General Surgery - Corpus In Extremis: Analysing Necrocriticism
Listenable Records/Shinigami Records – 2009/2013 (relançamento) -
Suécia
Duas
constatações: a primeira é que, quando o ‘play’ é pressionado, o aparelho de
som cospe sangue. Quanto à segunda, é tudo verdade o que dizem: a banda sueca é
completamente influenciada pela Carcass de seus tempos mais brutais, principalmente
dos álbuns “Reek of Putrefaction” e “Symphonies of Sickness”, dois dos mais
clássicos de Grind/Gore do planeta. Outra referência? Os anormais da Exhumed!!!
Esse é, portanto, o naipe da General Surgery. E não poderia ser melhor. Ah,
sim, poderia: a Shinigami Records (www.shinigamirecords.com.br)
acabou de lançá-lo em versão nacional!
Com essas
informações, não é difícil deduzir que a sonoridade do quinteto tem uma pegada
bastante agressiva, pesadíssima, suja e cheia de velocidade, não é mesmo?
Portanto, a festa do açougue já tem trilha sonora.
Esse é outro
daqueles discos em que é difícil destacar uma ou mais composições. Todas são
muito boas, potentes e obviamente empolgantes.
Apenas
voltando às evidências “carcassianas”, elas são tão intensas que, na faixa “Virulent
Corpus Dispersement”, há um riff no refrão parecidíssimo com o do hino “Reek of
Putrefaction”, dos ingleses. Uma homenagem desgraçadamente linda!
Aliás, o
pessoal sabe fazer barulho direitinho: existem aquelas faixas que são pura
porrada, como, por exemplo “Necronomics”, “Plexus Necrosis” e “Unwitting Donor
/ Cadaver Exchange” (que pancada!), e outras um pouco mais trabalhadas, a
mencionada “Virulent Corpus Dispersement”, com direito a solo de guitarra
(básico, mas funcional), e “Perfunctory Fleshless Precipitate”.
E após quinze
massacres em forma de música, pronto, acabou o CD, cujo efeito é o de uma
droga: vicia! Portanto, hora de dar o ‘play’ novamente e depois pegar material
de limpeza pra dar uma arrumada no caos que ficou o ambiente após a audição.
Cuidado para não escorregar no sangue.
Nota 8,5
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