Vomitory – Carnage Euphoria
Metal Blade/Shinigami Records – 2009/2013 (relançamento) - Suécia
Com a Vomitory
é assim: ou você ama, ou ama mais ainda! De cara, é bom dizer que “Carnage
Euphoria” é espetacular! Portanto, sem enrolações, a banda chuta bundas (e
nucas) com aquele Death Metal fantástico que a consagrou. E a oportunidade de
apreciar esse material impiedoso é, mais do que nunca, agora, já que a
Shinigami Records (www.shinigamirecords.com.br)
acaba de colocar no mercado sua versão nacional!
O álbum já
abre com a desgraçadamente empolgante “The Carnage Rages On”, milimetricamente
perfeita: são mols de toneladas de peso
e agressividade, pra prender o ouvinte na poltrona desde o início, com a
potência das caixas de som!
E todas as
faixas são irresistíveis, com pegadas variadas, como é o caso, por exemplo, de “Serpents”,
numa levada mais Crossover/Hardcore, assim como “Ripe Cadavers”, bem trabalhada
e não menos potente. Vale lembrar também da cadenciada e bela “The Ravenous
Dead”, mais uma boa pedida do CD.
Outra que
merece destaque é “A Lesson in Virulence”, com um começo mais trabalhado e,
depois, só paulada, com riffs viciantes!
E o que falar
da fenomenal “Rage of Honour”, com suas batidas meio Crossover/Crust? Depois,
dá-lhe ‘blast beats’ infernais! É outra que está entre as melhores do disco.
Caso consiga
sobreviver à violência de “Possessed” – um tiro de bazuca direto nos tímpanos
-, pode ser que haja possibilidade de passar pela última composição do álbum, “Great
Deceiver”, outra pedrada na cara.
Num aspecto
geral, é fácil perceber que o vocalista/baixista Erik Rundqvist estava (e está)
com um gutural absurdo de bom, enquanto Tobias Gustafsson massacra sua bateria,
mesclando sua técnica apurada com uma rapidez invejável.
E já que foram
mencionados os riffs, não se pode deixar de fora da festa os guitarristas Urban
Gustafsson e Peter Östlund, competentíssimos na proposta do conjunto.
Capa e arte
gráfica caprichadas, além de uma produção excelente, garantem ainda mais
qualidade ao petardo que, se não for o número 1, na certa está entre os
melhores da carreira dos suecos. Sem mais palavras: NECESSÁRIO, INDISPENSÁVEL,
OBRIGATÓRIO, ESSENCIAL!
Peço licença para ir apertar o “play” novamente.
Peço licença para ir apertar o “play” novamente.
Só fica aqui o
protesto contra o anúncio feito pelo conjunto, no qual afirmam que encerrarão
suas atividades em 2013. Injustiça com os fãs de uma das melhores bandas de
Death da atualidade.
Nota 9,0
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