Psycroptic – (Ob)servant
Nuclear Blast – 2008 - Austrália
Então... é meio diferente o som dessa banda. Difícil explicar, parece uma atmosfera meio esquisita. Seguinte: a Psycroptic faz um death metal técnico, com umas pegadas grind e boa. Aliás, os caras são muito bons no que fazem, já aviso.
Entretanto, talvez o que esteja gerando essa minha confusão mental seja simplesmente a gravação do material. É algo bem limpinho, engomadinho, e com guitarras que não ficaram muito pesadas, além do vocal também não imprimir tanto extremismo assim. Pecados que não deveriam existir, mas enfim...
Nesse caso, alguns já devem estar perguntando o que vi nessa banda de atraente, certo? A resposta também é simples: as boas composições. Sim, nisso a Psycroptic manda bem, fazendo um som que, se for ver direito, nem é tão técnico assim, só que os caras têm um feeling legal.
As músicas são comandadas pelos bumbos do baterista David Haley, que faz um bom trabalho com suas baquetas. Em geral, elas variam bastante de ritmo, não prevalecendo a velocidade insana o tempo todo.
Tudo bem, não digo que é a melhor maravilha do mundo, mas como já disse, é um disco relevante. Entre os destaques, a faixa-título, além de “The Shifting Equilibrium”, “Removing the Common Bond” (a melhor) e “Immortal Army of One” trazem um som mais encorpado aos nossos ouvidos.
Se você está acostumado a bandas de technical death esmirilhadoras, como Hate Eternal, Brain Drill e afins, bom, tente dar uma ouvida nisso aqui. Apesar de mediano, vale a pena conferir o álbum.
NOTA 7,5
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