quarta-feira, 1 de fevereiro de 2012

Exodus – Exhibit B: The Human Condition

Exodus – Exhibit B: The Human Condition
Laser Company – 2010 – Estados Unidos

E daí que o CD é de 2010? É sempre bom divulgar material de qualidade, correto? Pois a Exodus novamente mostra porque tem tantos seguidores e é tão carismática na cena Thrash mundial. Em mais um álbum fantástico, o quinteto aniquila com um dos grandes discos de sua carreira. Minha tola pergunta é: por que não tive contato com essa maravilha antes?
A primeira constatação positiva é do encarte lindão e chique que acompanha o CD. A montagem da foto dos integrantes é demais, com detalhes bastante convincentes. Um show!
Agora, falar das músicas... bom, é só pensar que são todas excelentes, sem exceção. Simples, né? E isso NÃO é exagero. Aliás, a versatilidade de ritmos e arranjos só acrescenta ao álbum, o que certamente agradará fãs mais e menos radicais.
E durante toda a audição, os solos impressionam pela velocidade e acima de tudo, pela beleza. Inclusive eles talvez sejam um dos mais inspirados dos últimos tempos em se tratando de Thrash Metal. Isso, portanto, é um elemento muito precioso na música do grupo. Já os riffs... bom, desnecessário falar da competência de Gary Holt e Lee Altus. Um apavora mais do que o outro.
Outra coisa que chama a atenção é a duração do full length, com quase oitenta minutos de pura maldade! E mais espantoso: em absolutamente nenhum momento as faixas se tornam enjoativas, nem mesmo em “The Sun Is My Destroyer”, com exatos 9’33’’.
Um verdadeiro desafio procurar pelas melhores do play, mas não se pode deixar de citar “The Ballad of Leonard and Charles” (realmente f*****), “Beyond the Pale”, “Class Dismissed (A Hate Primer)” e a fenomenal “Good Riddance” (que porradaça!). Sim, sim, foram citadas só essas, mas vale reforçar: tudo aqui vale a pena.
Em “Nanking”, o trabalho do baixista Jack Gibson brilha. O timbre de seu instrumento é fortemente metalizado e, juntamente com a bateria do simpático Tom Hunting, forma uma cozinha afiadíssima.
E um fato curioso acontece aqui: embora a voz de Rob Dukes seja muito boa no estúdio, ele parece cantar ainda melhor nos shows. Aparentemente, ao vivo o cara berra mais intensamente, com vociferações do fundo dos pulmões. Potência em estado bruto! Nesse álbum especificamente, o vocalista parece ter exercido sua função de forma mais comedida.
Novamente a Laser Company (http://www.lasercompanymusicstore.com.br/) se “intrometeu” e trouxe esse material para o Brasil, com mais uma faixa bônus – “Devil’s Teeth” – que manteve o bom nível do disco.
É por aí que se vê que a Exodus é uma banda que nunca deixará os fãs órfãos de boa música extrema. Álbum necessário para a coleção. E boa diversão com o clipe de “Downfall” aí embaixo.

NOTA 9,0

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