Mork – Exemption
Eternal Hatred Records – 2011 – Brasil
Vamos às qualidades: banda brasiliense competentíssima, habilidosa, criativa, enfim, fantástica! Além de tudo isso, ela também sabe se comportar quando o assunto é teclado: os sintetizadores de Leonardo chamam a atenção da maneira mais positiva possível, ou seja, pela proposta de aparecer de maneira discreta, mas preenchendo o som de maneira convincente e criando uma atmosfera digna de um Black Metal moderno. Um show!
E outros músicos são fantásticos, com destaques para o baterista Gabriel (ANIMAL, o cara toca muito!!!) e para o vocalista Samuel (timbre de voz muito bom!). Mas que fique claro que os outros músicos também mandam ver em seus respectivos instrumentos!
Além disso, os arranjos são de uma desenvoltura maravilhosa. De verdade, as estruturas de cada composição são muito bem criadas e dão uma base sólida à sonoridade da Mork. Em um instante, estão em uma quase balada e, em outro, estão repentinamente a toda velocidade e peso, estuprando nossos ouvidos.
A gravação é maravilhosa e o encarte, apesar da capa meio escura demais, também agrada, com fotos bacanas dos integrantes. Ah, e o pessoal não faz questão de usar ‘corpse paint’, ao que parece.
Entretanto, agora vêm o outro lado: com tantos aspectos positivos, o grupo acaba lembrando demais a Dimmu Borgir (em seus melhores momentos). Só que esse inconveniente na certa pode ser sanado, já que, nesse trabalho, o sexteto já provou com sobras que está afiadíssimo e é capaz de fazer muita coisa boa (mesmo!). Questão de tempo apenas para se desvencilhar dessa imagem.
Bem, mas no final das contas, o que importa é que essa banda já garantiu seu lugar de destaque no Black Metal contemporâneo nacional. Empolgante e belo, “Exemption” já está no coração infernal de quem é fã do estilo. Imperdível!
NOTA 8,0
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