segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Envoke - Unnatural Cancer of the Humanity

Envoke - Unnatural Cancer of the Humanity
Gallery Productions/Impaled Records/Infernal War Records/Rising Records/Rapture Records – 2013 - Brasil


Pouco mais de 25 minutos de brutalidade vinda de Fortaleza, Ceará. Impressionante como tem banda barulhenta de qualidade por aqueles lados! Dessa vez, é um Death Metal esporrento e um tanto técnico o apresentado aqui. E sabe do que mais? A banda é novíssima, formada em 2013! É espantoso, pela qualidade do ‘debut’ e pela rapidez com que foi lançado.
Sabe o nosso veterano Abhorrence? Então, a sonoridade da Envoke lembra um pouco a deles. Ou seja, é aquela aula de Death Metal com cara brasileira bem dada a que estamos acostumados: músicas extremamente velozes, com mudanças bruscas de ritmo e uma agressividade fora do normal.
Fico me perguntando em que estado o baterista Roberto Maia fica depois de uma apresentação, já que as composições exigem bastante esforço de sua parte. Mas é claro que os riffs endemoniados do guitarrista Junior Falcão não ficam atrás. Haja palhetadas rápidas e bons riffs aqui!
Completando o power trio, o baixista/vocalista Júlio Falcão impõe respeito com um gutural feito na medida para o que as faixas pedem. E são perfeitamente inteligíveis, diga-se de passagem. Nas quatro cordas, faz a lição de casa e dá mais peso a tudo.
Por fim, não há um pingo de descanso no CD: o caos come solto do início ao fim, com arranjos que impressionam pela riqueza. Um exemplo disso pode ser constatado na ótima “Killing Christ”, que encerra o CD em grande estilo. Mas vale reforçar que todas as outras estão o mesmo nível de estupidez!
A qualidade da gravação está muito boa e a capa chama a atenção. Uma pena que, como dito no início, o disco seja tão curto, com menos de meia hora de duração. Deixaram aquela vontade de ouvir mais porradaria!
E essa violência foi só o começo! Ou seja, “Unnatural Cancer of the Humanity”, o álbum de estreia, mostra claramente que em breve ouviremos falar muito dessa novíssima e poderosa força do underground nacional. Não duvide disso, não mesmo!

Nota 8,5


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