Exodus – Pleasures of The Flesh
Shinigami Records (relançamento) – 1987 – Estados Unidos
Outro relançamento da Exodus, trazido pela Shinigami (www.shinigamirecords.com.br), outro clássico definitivo que vale a pena ouvir novamente. Isso é, para fãs da banda, é provável que esse álbum sequer tenha saído de seus aparelhos de som.
Após o espetacular “Bounded by Blood”, a banda lançou esse “Pleasures of The Flesh”, que na época provocou certas dúvidas nos fãs devido à saída do vocalista Paul Baloff, que fora substituído por Steve “Zetro” Souza.
Mas um conjunto como a Exodus, com sua admirável qualidade, não deixou a peteca cair e caprichou nesse play. Thrash metal de primeira é o que se encontra no CD, da melhor fase do estilo, e do melhor berço do mundo, a Bay Area. E é bom reforçar que aqui que a preocupação em fazer sons mais elaborados é algo que domina o trabalho.
Entre os destaques, encontra-se a porrada que abre o disco – “Deranged”, a trabalhada e rica “'Til Death Do Us Part”, a veloz “Parasite” e seus riffs cavalgados, a irada “Faster Than You'll Ever Live to Be”, com a mesma pegada da anterior, o hino que leva o nome do disco, com um batuque introdutório bem divertido, e a outra agressividade chamada “Choose Your Weapon”.
O CD traz quatro músicas bônus ao vivo, gravadas em 1989. Entre as faixas, um cover da AC/DC – “Dirty Deeds Done Dirt Cheap”. Falando em datas, é bom dizer que a qualidade da gravação é muito boa, se contarmos que o disco foi gravado há tantos anos, inclusive essas bônus!
Como curiosidade, o encarte traz a foto censurada na época, que foi utilizada em uma edição limitada de picture disc. É engraçado ver isso, porque hoje você olha uma capa dessas bandas gore/splatter atuais, ou do Cannibal Corpse por exemplo, e ri ao constatar que a ilustração banida da Exodus não tem nada demais se comparadas às nojeiras mostradas nos encartes dos tais conjuntos.
Para quem ainda não ouviu “Pleasures of The Flesh”, uma recomendação, aliás, uma obrigação: corre para arrumar esse petardo aqui, ô meu! Exodus em sua forma mais criativa e por que não, ousada.
NOTA 9,0
Nenhum comentário:
Postar um comentário