Artillery – Legions
Metal Blade Records/Shinigami Records – 2013 – Dinamarca
São mais de
trinta anos desde o início das atividades, com duas longas pausas, mas não tem
jeito: a Artillery continua afiada em seu Thrash Metal de primeira, com um bom
Heavy permeando a sonoridade. E claro, o novo disco é distribuído no Brasil
pela sempre competente Shinigami Records (www.shinigamirecords.com.br).
Ao contrário
dos vocais mais puxados pro gritado dentro do estilo, o som oitentista dos dinamarqueses
vem com o algo melódico por parte de Michael Bastholm Dahl. Melhor explicando,
o cara – que canta muito, aliás – dá um show na interpretação e dosa muito bem
seus cantos entre mais agudos e outros nem tanto.
Isso é reflexo
de mudança de formação no conjunto: saíram o vocalista Søren Adamsen, que tinha
uma pegada mais agressiva, e o baterista Carsten N. Nielsen, substituído por Josua
Madsen. Mas o nível manteve-se alto, não se preocupem.
O
instrumental, como já foi possível deduzir, é rápido e rasteiro, com riffs técnicos
e afiados, e uma bateria bem equilibrada
na velocidade. Coisa fina!
Se fosse
resumir o álbum em uma música, poderia ser a ótima “Global Flatline”, completa
e poderosa. Se bem que “Anno Requiem” traz uma performance nervosa também, com
um grande solo... é, difícil selecionar...
“Legions” traz
ainda duas bônus pra lá de especiais - "The Almighty" e "The
Eternal War": são regravações do ‘debut’ “Fear of Tomorrow” (1985).
Ah, e curiosamente
a gravação carrega um pouco daquela aura oitentista, suja na medida certa.
Ficou uma beleza!
Thrashers, pra
cima desse material agora mesmo! Não haverá arrependimentos!
Nota 8,5
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