Warhammer - No Beast so Fierce...
Kill Again Records – 2009 – Alemanha
Oooooooooooooooold school. É nesse período que o death metal da Warhammer está inserida. Bem, e não deve ser segredo para ninguém: o nome da banda lembra muito uma das maiores que o death/black metal já teve, aliás, uma das criadoras do estilo... quem? Sim, a Hellhammer! Pois os alemães, que encerraram suas atividades em 2001, mas retornaram em 2006, começaram com a banda justamente por causa de Tom G. Warrior e companhia. Nem preciso dizer o quanto de referência existe no som da Warhammer, correto?
Notem inclusive o estilo do logotipo e capa de “No Beast so Fierce...”. É só Hellhammer na cabeça! Ainda que não citei a vestimenta dos personagens. Enfim... vamos ao mais importante, a música, né?
O som, portanto, é aquele clássico thrash/death das antigas, muito tradicional. As músicas são bastante pesadas e sujas, sem haver velocidade extrema. Aliás, impressionante o quanto o álbum nos faz voltar àquela época. Em pleno 2011, e o grupo optou pela ousadia de deixar a gravação crua, como era há quase três décadas. As canções chegam a ser um tanto repetitivas e limitadas, é verdade, mas respeitando a proposta do quarteto, isso não se torna um inconveniente.
Aliás, esse resgate pareceu verdadeiro e muito soou prazeroso. Como destaques, estão “…From the Abscence of the Sun” e “Total Maniac” (que pratos divertidamente esquisitos nos refrões!), rápidas e rasteiras.
Entre os músicos, chama a atenção o vocalista Volker Frerich, que apresenta um ótimo timbre, dando mais profundidade e medo às composições. Tem um quê de Attila Csihar (Mayhem), da época do inigualável “De Mysteriis Dom Sathanas”.
Falando nas faixas, é bom dizer aqui: a Kill Again Records (www.killagainrec.com.br) lançou esse material no Brasil com nada menos que três senhoras bônus tracks, covers de ninguém menos que Venom, Bathory e Poison (a alemã, e não aquela de Bret Michaels!). Ou seja, as 14 composições do CD trazem mais de 66 minutos de diversão para os fãs do velho (mesmo) e bom (mesmo mesmo) death metal.
Não há mais o que acrescentar. As influências são as melhores possíveis, a banda é boa e a homenagem a um dos ícones da música extrema mundial é agradável. Não tem como ser ruim. Recomendado a todos que querem conhecer uma representação de como todo o barulho from hell começou.
NOTA 8,0
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